Após morte de gaúchos por afogamento, melhora infraestrutura em Canasvieiras

Após uma semana de Natal trágica com três afogamentos, sendo que dois resultaram na morte de turistas do Rio Grande do Sul, a Prefeitura de Florianópolis realizou a colocação de cadeirões para que os guarda-vidas possam fazer a observação da praia de um ponto mais alto em Canasvieiras, Norte da Ilha. Isso ocorreu no sábado (28), menos de 24 horas depois da morte de Pitter Deivis Silva, de 21 anos, morador de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. No mesmo dia, agentes da Guarda Municipal de Florianópolis e do Corpo de Bombeiros fizeram rondas com o auxílio de quadriciclos.

Entre as novidades, está a colocação de diversas placas que indicam a profundidade da água. Como houve um aterramento da praia, com as obras de ampliação da faixa de areia, a dinâmica do mar mudou. Muitos moradores que já foram relatam que logo no início, quando se entra na água, a profundidade é grande. Mas a tendência dos técnicos é que a faixa de areia diminua um pouco para a próxima temporada, quando a praia estará estabilizada.

Tanto no sábado (28) como no domingo (29), a praia teve diversas rondas com quadriciclos através de agentes do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal. O Corpo de Bombeiros informou que colocou bandeiras vermelhas em diversos pontos da praia, onde não há segurança. Banhistas que se arriscam são alertados pelos guarda-vidas que estão autorizados a chamar a atenção das pessoas em prol da prevenção.

Conforme o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), ficou definido numa reunião que haverá um aumento de Guardas Municipais para evitar que as pessoas não invadam a área onde ocorrem as obras de ampliação da praia. Também haverá maior número de socorristas, cadeirões para que os guarda-vidas possam observar a praia, placas de sinalização a cada 50 metros, uma ampla campanha publicitária de conscientização e utilização de quadriciclos pelo Corpo de Bombeiros e pelos agentes da Guarda Municipal.

Foto: Prefeitura de Florianópolis

Afogamentos em Canasvieiras

O primeiro ocorreu na véspera de Natal, onde Anderson Francisco de Souza Martins se banhava no mar, quando teria sido puxado pela correnteza para dentro de um buraco. Os socorristas tentaram reanimá-lo por 40 minutos.

O segundo caso ocorreu na quinta-feira (26), quando um turista de Minas Gerais, de 51 anos, que precisou ser removido com o auxílio do helicóptero Arcanjo do Corpo de Bombeiros. Ele brincava com crianças na água, quando foi arrastado pela correnteza.

Na noite desta sexta-feira (27) Pitter Deivis Silva, de 21 anos, foi resgatado por outros banhistas, por volta de 20h30, e levado para a faixa de areia onde as equipes de socorro foram acionadas. Durante 40 minutos foram feitas manobras de reanimação, mas ele não resistiu e acabou morrendo na beira da praia.

Foto: Prefeitura de Florianópolis