Polícia investiga responsabilidade por fio que causou morte de mulher em Sapiranga

Vítima, de 28 anos, era passageira de uma moto e foi decapitada ao ser atingida, na região do pescoço, pelo cabeamento caído no chão.

A Delegacia de Polícia de Sapiranga abriu inquérito para investigar de quem é a responsabilidade pelo fio que causou a morte de Aline Aparecida Nunes Cortes de Mello, 28 anos. Ela era passageira de uma moto e foi decapitada ao ser atingida, na região do pescoço, pelo cabeamento caído no chão após o temporal da noite de domingo (1º).

Os fios que estavam em um poste que tinha caído com o vento estavam a meia altura na rua Travessão Ferrabraz, no bairro Amaral Ribeiro. O acidente ocorreu por volta das 6h da manhã de segunda-feira (2).

Aline foi velada ainda na tarde de ontem em uma igreja evangélica do bairro Voo Livre, em Sapiranga, mesma cidade do Vale do Sinos onde ocorreu a fatalidade. O sepultamento deve ocorrer na tarde desta terça-feira em Capão do Cipó, no Vale do Jaguari, região Central do Estado.

Conforme a Brigada Militar, o condutor da moto – que era companheiro da vítima – tentou desviar dos fios caídos em via pública, mas foi atingido de raspão na cabeça e, por estar mais abaixado, não se feriu. A mulher, no entanto, foi atingida no pescoço e morreu na hora.

A primeira hipótese era que a vítima tivesse sido atingida por um fio de luz da RGE Sul, mas isso ainda não foi confirmado. Somente com os laudos periciais do acidente poderá se saber se Aline foi atingida por um cabo de energia elétrica ou fiação da rede de telefonia.

No entanto, os postes que caíram são de responsabilidade da concessionária de energia elétrica. As estruturas eram da antiga empresa responsável pelo abastecimento da região, a AES Sul, comprada pela RGE no ano passado.

Os postes que caíram pela força do temporal foram substituídos por unidades de concreto que, segundo a empresa, são mais resistentes “e reduzem os riscos de interrupção no fornecimento, principalmente em dias de temporais ou ventos fortes”.