VISITA SEM ROTEIRO

Palácio de Versalhes: um lugar que não pode passar em branco na sua viagem

Um divã e alguns retratos da época (Foto: Sem Roteiro)
Um divã e alguns retratos da época (Foto: Sem Roteiro)

Depois das nossas histórias por Paris (clique aqui se você não leu), hoje vamos relatar como foi a nossa visita ao Palácio de Versalhes. Ele é um lugar conhecido a nível mundial, não só por sua imponente arquitetura e seus enormes e bem cuidados jardins, mas porque constitui uma parte importante da história da França.

O palácio fica localizado na cidade de Versalhes, cerca de trinta minutos de Paris. O divertido que a gente teve de pegar um trem para ir até lá. Veja os nossos depoimentos.

Depoimento de Vitor Pereira:

Antes de ir conhecer o Palácio de Versalhes, eu ouvia falar bastante que é um lugar que merece um dia todo de atenção. Pois é, mas eu não imaginava que era tão grande! Bah… que palácio lindo, nunca tinha visto tanta riqueza em um só lugar. A gente precisou pegar um trem para ir até Versalhes. É bem fácil ir de Paris até lá. O que eu achei o máximo foi o trem de dois andares que a gente pegou para ir (dormi e deixei a Rô cuidando, sempre fazia isso, risos).

Aos descer na estação do Palácio de Versalhes, a gente notou que ia ter que dar uma caminhada de cerca de uns vinte minutos (o Google mostrava, mas não precisou se guiar por ele porque é bem sinalizado). Aliás, a cidade é muito bacana de conhecer! Antes de ir para o Palácio de Versalhes a gente deu uma “olhada” em outros lugares. Ah e bem próximo da estação tem um restaurante que te faz sentir que você está nos anos 50 (foi onde eu comi o melhor hambúrguer enquanto estive na França).

Mas sobre o Palácio de Versalhes… dá para dizer que é praticamente impossível percorrer todos os jardins, mas existem algumas formas de tentar, como, por exemplo, alugando uma bicicleta ou um carro elétrico. Eu e a Rô andamos bastante pelos jardins (no dia tava muito frio, e a gente parecia dois pinguins andando por eles).

Já dentro do palácio (que é bem quentinho) é possível percorrer uma infinidade de espaços com uma grande riqueza artística, entre os quais vale destacar a enorme capela e os aposentos do rei e da rainha, que possuem uma grande quantidade de elementos decorativos. Só fiquei pensando como eles conseguiam dormir nas pequenas camas (eu ia levantar todo errado haha). O lugar é assim mesmo, ele te mostra o passado e te faz imaginar como era.

Foi muito bom ter tirado o dia todo para conhecer o Palácio de Versalhes. Fiquei impressionado com a história francesa. É muito bom poder ver tudo isso ao vivo (não dá para deixar passar em branco esse lugar na sua viagem para França).

Depoimento de Rô Klafke:

Versalhes entrou pra nossa lista assim como a Disney, porque a gente não podia deixar de passar por lá estando em Paris. Nós reservamos um dia inteiro para isso (apesar de ter sobrado tempo e disposição a noite para encarar a subida na Torre Eiffel, rsrs).

Saímos perto do meio-dia, pegamos um trem na estação próxima ao hotel que estávamos hospedados. A viagem durou em torno de 30min e foi bem tranquila, como sempre a gente foi apreciando a paisagem. Ao chegarmos na estação em Versalhes, pedimos informação sobre como chegar no palácio (que era a intenção de termos ido até lá), o caminho foi a pé e é um pouco mais de 1km.

A gente foi admirando o caminho e aproveitamos pra parar e almoçar antes de entrar no palácio, comemos um hambúrguer que vinha acompanhado de uma batata frita divina (rsrs). Depois partiu destino (não peraí, a gente é sem roteiro, rsrs), vimos um prédio muito bonito, a prefeitura de Versalhes e, pausa pra fotinho, seguimos o caminho.

Chegando no Palácio de Versalhes é tudo lindo! Os portões parecem ser de ouro, brilham muito. Compramos o bilhete e entramos. É enorme, tem muita coisa pra ver (acho que não conseguimos visitar tudo, mas a gente tentou, rsrs). Vimos a mobília da época (tudo como nos livros). As salas de reunião, quartos, salão das batalhas, salão dos espelhos, e os jardins, ahh… os jardins, imensos e lindos!

Sobre os quartos, eu queria muito ver o quarto de um rei ou rainha, e gente, sério, ou eles tinham baixa estatura ou eles dormiam encolhidos (rsrs). Aquelas camas são muito pequenas, essa história de cama “queen” ou “king size” é pura balela, as camas deles nem eram assim (risos). E pelo que podemos perceber, eles dormiam sozinhos, tipo, o rei não dormia com a rainha, enfim, achamos isso engraçado.

Agora sobre os jardins, dava pra se perder por eles. São enormen, tem casinhas no meio deles. Pra poder ver todo ele tinha que alugar um carrinho do estilo aqueles de golfe, mas como o nosso negócio é caminhar, fomos até onde nossas pernas alcançaram e o tempo nos permitiu. Deu pra ver bastante coisa, como estava seco por causa do outono (bem frio por sinal), ficava até meio sinistro caminhar por aqueles corredores desertos com árvores secas.

Caminhando por ali a gente ficou imaginando como era na época que os reis e rainhas ocupavam aquele palácio. Como o rei fazendo uma caminhada matinal perto do chafariz, ou a rainha se banhando na “piscina” que também estava lá. Depois dos jardins a gente resolveu voltar pra Paris, pois já estava entardecendo.

Mas claro que não antes de dar uma de “sem roteiro”, lembra do prédio que a gente viu lá na entrada? Então, vimos uma movimentação em frente e resolvemos entrar, de penetra mesmo (rsrs). Por fim das contas era uma seção de autógrafos com diversos escritores (podia até ter um famoso, mas a gente não sabia, rsrs), demos uma volta por lá e observamos a arquitetura do prédio. Tinham até algumas pessoas vestidas a caráter, tipo de época, foi divertido. E então sim voltamos a Paris.

Já falei que é lindo? Eu sempre quis conhecer como viviam reis e rainhas e essa foi uma oportunidade perfeita! O passeio vale demais!