SITUAÇÃO DESESPERADORA

Prefeito de Gravataí alerta sobre risco de desabastecimento de água na cidade

O prefeito de Gravataí disse que a situação é desesperadora. Na manhã desta sexta-feira (6), mais uma vez, o prefeito estará reunido com a direção da Corsan.

Imagem do Rio Gravataí. Foto: Divulgação/Prefeitura de Gravataí

O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, alertou, nesta quinta-feira (5), a Corsan sobre risco de desabastecimento de água para mais de 150 mil moradores. “A situação é desesperadora”, ressaltou o prefeito.

Segundo a Prefeitura de Gravataí, ele comunicou o diretor de operações e a superintendente de relações institucionais da Corsan, Milton Cordeiro e Samanta Takimi, respectivamente, para a necessidade de ações urgentes.

Segundo monitoramento junto à Estação de Tratamento de Água (ETA), o nível do Rio Gravataí, que fica localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre, é de 0,30 centímetros.

“Segundo Boletim de Estiagem da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, informado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), com o nível abaixo de 0,50 centímetros, a condição é crítica”, ressaltou a prefeitura.

A imagem do gerente da Corsan de Gravataí, Ramos Volnei Modinger, com água pela cintura no Rio Gravataí, próximo da Rua Porto Alegre, no Bairro Mato Alto, mostra a gravidade do quadro (confira foto abaixo do texto).

“Se persistir a seca, teremos de utilizar alternativas de compra de água como plano de contingência, que é a aquisição de água de alguns açudes particulares, que não devem se manter por muito tempo”, ressaltou Modinger.

Alternativas 

Segundo o prefeito, existem alternativas a serem providenciadas imediatamente, como a abertura da barragem do Incra, do lado de Viamão. “Obra que levaria uns cinco dias para execução de vazão controlada”, disse Zaffalon.

Segundo a prefeitura, outra saída seria a compra de água de um açude no bairro Cavalhada (com a concordância já dada pelo proprietário) e adução até a captação na ETA de Gravataí.

“Esta água nos atenderia por um período de 15 dias, conforme avaliação feita no manancial, e a obra da adutora leva dez dias”, ressaltou o prefeito.

Na manhã desta sexta-feira (6), mais uma vez, o prefeito estará reunido com a direção da Corsan, em seu gabinete, para ouvir quais são as ações que estão sendo encaminhadas para evitar o pior, que é o desabastecimento.

“Enquanto isso, pedimos à população que tenha consciência e utilize a água de forma racional, pensando no todo, naquelas que logo ali estarão sem fornecimento; enquanto isso, determinei que a Guarda Municipal, por meio do Grupamento Ambiental, intensifique as ações de fiscalização e orientação dos moradores”, alertou Zaffalon.

A imagem do gerente da Corsan em Gravataí, Ramos Volnei Modinger, com água pela cintura. Foto: Divulgação/Prefeitura de Gravataí