Adolescente morre após ser agredido em briga na Orla do Guaíba

A confusão ocorreu por volta das 23h de domingo, na Orla do Guaíba, em Porto Alegre. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico no HPS (Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre).

Um adolescente de 17 anos foi espancado e morreu após uma briga generalizada. A confusão ocorreu por volta das 23h de domingo, na Orla do Guaíba, em Porto Alegre. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico no HPS (Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre).

Conforme a Polícia Civil, o caso ocorreu a cerca de 300 metros da Usina do Gasômetro, ainda na Orla Moacyr Scliar. O adolescente, identificado como Haderson Júnior Martins Floriano, foi espancado com chutes e socos na escadaria da orla. Já caído, foi agredido diversas vezes no peito com uma garrafa de vidro quebrada. Os cacos teriam perfurado o tórax e atingido o coração.

Logo após o início do confronto, uma equipe da Guarda Municipal foi acionada e conteve a briga. Os agentes também pediram reforços à Brigada Militar. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi destacada para atender a ocorrência.

O adolescente foi socorrido e encaminhado ao HPS. Ele deu entrada na instituição por volta das 23h45. Os médicos fizeram o primeiro atendimento e tentaram reanimar o jovem. No entanto, o quadro grave foi se degradando e evoluiu a óbito. A morte foi declarada às 1h20 da madrugada desta segunda-feira.

De acordo com as informações levantadas pela Polícia Civil, as agressões ocorreram durante uma briga generalizada entre dois grupos. Os envolvidos estariam bebendo e fazendo uso de entorpecentes antes da briga.

Investigação avançada

A 2ª Delegacia de Homicídios requisitou à Prefeitura imagens das câmeras de monitoramento da região. Os registros foram entregues e estão sob análise. Outras imagens de câmeras de videomonitoramento estão sendo buscadas para auxiliar no entendimento do que motivou o crime. Os trabalhos estão bastante avançados.

A delegada Roberta Bertoldo, responsável pela investigação do caso, diz que já tem dois dos três agressores identificados. Todos seriam maiores de idade. Dois podem ser responsabilizados pelas agressões e o outro pelo homicídio. Os nomes não foram identificados porque a Polícia Civil busca pedidos de prisão contra os investigados. Testemunhas do crime serão chamadas a depor nos próximos dias.