Justiça determina prisão de acusado de matar eletricista em Porto Alegre

Alexandre Farias de Vargas, 49 anos, fazia uma ligação de energia elétrica quando foi agredido verbalmente pelo foragido e, depois, alvo de um tiro no peito.

O juiz Maurício Ramires, da 1ª Vara do Júri da Capital, determinou a prisão do homem acusado de matar um funcionário terceirizado da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) na quarta-feira (25), em Porto Alegre. Alexandre Farias de Vargas, de 49 anos, fazia uma ligação de energia elétrica, quando foi agredido verbalmente pelo foragido e, depois, alvo de um tiro disparado por ele.

Segundo a Polícia Civil, a vítima estaria prestando, junto com um colega, serviço em frente à casa do investigado, identificado como Álvaro Borba Silveira, de 61 anos. O acusado também prestava serviço para o dono da casa. O carro da empresa estava parcialmente estacionado em frente à garagem e o atirador solicitou a retirada do veículo.

A vítima então teria pedido para que ele aguardasse um momento, pois precisava descer o cesto da caminhonete para retirá-la do local. O acusado, então, teria retornado para dentro de casa e, quando voltou à rua, disparou contra o peito da vítima, usando um revólver calibre .38. Após, entrou em um carro que estava estacionado na rua e fugiu do local.

“Trata-se de crime gravíssimo, que, ao que tudo indica, deu-se em razão de discussão banal, causando enorme perplexidade no meio social, exigindo do Estado uma resposta imediata para acautelar a ordem pública”, afirmou o juiz Ramires. “A prisão preventiva faz-se necessária tanto para garantia da ordem pública quanto por garantia da instrução criminal”, fundamentou o magistrado.

A prisão temporária foi solicitada em plantão judiciário e não foi apreciada pelo juiz plantonista. O magistrado justificou o indeferimento “pelo fato de o suspeito estar foragido, com encaminhamento do pedido com urgência para distribuição ao juízo competente (Vara do Júri), na primeira hora”, segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Na decisão, o plantonista registrou que, caso houvesse “mudança no quadro”, o caso deveria retornar para reapreciação. Álvaro Borba Silveira ainda é considerado foragido.