Contra parcelamento, policiais civis entram novamente em greve no RS

Só serão, por exemplo, registrados nas delegacias casos considerados graves, como crimes contra a vida.

O atraso de salários aos policiais civis – nova modalidade imposta pelo Piratini por não ter dinheiro em caixa para cumprir os vencimentos de todos os servidores – provoca a segunda greve consecutiva da Polícia Civil no Rio Grande do Sul a partir de amanhã. Só serão, por exemplo, registrados nas delegacias casos considerados graves, como crimes contra a vida.

A paralisação deve prosseguir até a integralização dos salários a todos os agentes da Polícia Civil. Em outubro, a greve durou oito dias e atrapalhou a realização de algumas operações e atendimento em DP’s.

Segundo a UGEIRM, o sindicato dos policiais civis, a orientação é o registro de ocorrências de homicídio, latrocínio, crimes contra crianças, adolescentes e idosos. As demais, como crimes contra o patrimônio, acidentes sem vítimas, perca e furto, devem ser registradas através da Delegacia Online.

Da mesma forma, o cumprimento de mandados de prisão, a realização de operações policiais, remessas de inquéritos ao Judiciário, entre outros devem ficar prejudicados no período da paralisação. A categoria deve se reunir no dia 8 de novembro com o Piratini para pedir, mais uma vez, que o governo não atrase os vencimentos dos policiais.