Sartori anuncia pagamento integral dos menores salários do funcionalismo no dia 29

A quantia a ser depositada não foi divulgada porque não se sabe, ainda, quanto sobrará no caixa único do Estado na quinta-feira.

O governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou, na manhã desta segunda-feira (25), que haverá mudança na forma de pagamento de salários a partir do mês de setembro. Será realizado o depósito integral dos vencimentos dos servidores públicos do Executivo que recebem os menores valores.

A quantia a ser depositada não foi divulgada pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, porque não se sabe, ainda, quanto sobrará no caixa único do Estado. Os valores a serem pagos serão anunciados no dia 28.set e pagos no dia 29.set, último dia útil do mês. A previsão é que todos os salários sejam pagos até o dia 17.out.

Já se sabe, porém, que funcionários públicos que recebem acima da faixa orçamentária a ser anunciada só serão pagos quando os cofres puderem realizar o pagamento integral dos vencimentos. Este é o 22º parcelamento consecutivo da folha do Executivo estadual.

O governador argumentou que a mudança na forma de pagamento é uma “questão de justiça” e que sempre quis realizar esta mudança. Ele afirmou que não era possível “tratar de maneira igual os desiguais”. Sartori ainda disse que a situação financeira tem se agravado.

Conforme Sartori, ele, o vice-governador José Paulo Cairoli, e os secretários só irão receber seus salários após todas a complementação salarial de todos os servidores. A decisão de pagar os valores ocorre da dificuldade orçamentária que o Piratini possui. Se tivesse que pagar todas as matrículas de uma só vez, a parcela seria menor que a do mês passado, que foi de apenas R$ 350.

Sartori apela à Assembleia pela retomada de votações

Ao final de seu discurso, Sartori pediu para os deputados estaduais retomarem suas votações e destrancar a pauta. Ele afirmou que, na semana que vem, irá enviar para a Assembleia o projeto de Regime de Recuperação Fiscal realizado junto à União. O receio é o que a votação seja atrasada pela dificuldade dos parlamentares em colocar em votação as leis já enviadas ao Legislativo.