Polícia confirma localização de duas ossadas em casa de São Leopoldo

Os restos mortais foram encontrados após moradores sentirem um forte cheiro vindo da casa e chamarem a polícia.

Foi confirmada pela Polícia Civil a localização de duas ossadas de mulheres na casa de Ingeborg Crisolde Knorr da Fonseca, 55 anos, desaparecida desde janeiro deste ano, em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Os restos mortais foram encontrados após moradores sentirem um forte cheiro vindo da casa e chamarem a polícia.

O chamado ocorreu na manhã desta sexta-feira (22) após os vizinhos avisarem os policiais que o cheiro na casa, que estava abandonada desde janeiro, era insuportável. Com ajuda dos Bombeiros, agentes da Polícia Civil fizeram buscas para tentar localizar o que provocava o odor, tendo encontrado a fonte após a retirada do piso de madeira de um dos quartos.

Durante as escavações, ainda pela manhã, foi encontrada a primeira ossada. Durante a tarde, outra foi localizada um pouco mais abaixo, mas no mesmo local. Ambas estavam a uma profundidade de cerca de um metro abaixo do assoalho, uma sobre a outra.

Segundo vizinhos, a residência, na rua Clementino Pinto, no bairro Fião, era alugada por Inge, como era conhecida, para um casal considerado por ela “como quase da família” desde 2015. No entanto, depois do suposto sumiço da proprietária, em janeiro, a casa ficou aberta e apenas o locatário foi visto no local alguns dias depois que a mulher e a dona do imóvel não foram mais vistos.

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Ao ser questionado por moradores sobre a vizinha, ele teria dito que ela estava com a namorada dele, Michele, na praia. A principal suspeita agora é que os restos mortais sejam das duas mulheres. Os vizinhos, em um primeiro momento, não desconfiaram da falta de Inge porque pensavam que ela estava realmente viajando.

Com a esperança que a proprietária da casa fosse localizada e voltasse à residência, um dos moradores dava alimento aos animais dela. Inge morava no local há 10 anos e era muito bem quista pelos vizinhos.

Os corpos foram cobertos com roupas, cobertores e sacos plásticos. As ossadas foram recolhidas para análise pericial e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo. O laudo com as identidades das vítimas deve sair em 30 dias.

Outras informações sobre a linha de investigação não foram divulgadas até o momento para não atrapalhar os trabalhos da polícia. Qualquer informação pode ser encaminhada para a Polícia Civil de Novo Hamburgo no telefone (51) 9 8590-0522 ou via aplicativos Telegram e WhatsApp.