NA CAMPANHA

Operação investiga a prática de crimes eleitorais em Bagé

A operação em Bagé, coordenada por delegados da Polícia Federal, foi chamada de “Coactum”.

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagraram, nesta terça-feira (6) a Operação Coactum na cidade de Bagé, na Região da Campanha.

Segundo o Ministério Público, o objetivo da operação é investigar eventual prática dos crimes eleitorais no município.

“Eventual prática dos crimes de inserção de declaração falsa em prestação de contas eleitorais, conhecido como ‘Caixa Dois Eleitoral’, organização criminosa e peculato, além de outros possíveis crimes contra a Administração Pública de Bagé, disse o Ministério Público do Estado.

Na ação, policiais federais e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul, partir de decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), que contou com manifestação favorável da Procuradoria Regional Eleitoral, cumpriram mandados de busca e apreensão na cidade de Bagé.

“A investigação revelou a existência de desvio, solicitação e exigência, por parte de agentes públicos ocupantes de cargos na Prefeitura Municipal de Bagé, de parcela do salário de servidores, prática conhecida como ‘rachadinha’, afirmou o Ministério Público.

A operação, coordenada por delegados da Polícia Federal e com participação do promotor de Justiça de Bagé Cláudio Rafael Morosin Rodrigues, foi chamada de “Coactum”, referindo-se ao caráter compulsório da contribuição.

“Os servidores são obrigados a entregar parcela de sua remuneração, sob pena de exoneração”, afirmou o Ministério Público do Rio Grande do Sul.