Região metropolitana

Denunciado homem que matou companheira em Viamão

O crime que chocou a comunidade pela brutalidade ocorreu em 24 de abril deste ano, no bairro Santa Isabel, em Viamão.

O MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) denunciou o homem que matou a companheira em Viamão. O crime que chocou a comunidade pela brutalidade ocorreu em 24 de abril deste ano, no bairro Santa Isabel. O nome do denunciado não foi divulgado pela autoridade responsável.

A denúncia é da promotora de Justiça Bárbara Pinto e Silva. Na peça, ela elenca os elementos para denunciar o acusado por homicídio quadruplamente qualificado. Na ocasião, o denunciado, de 24 anos, munido de um pedaço de madeira, invadiu a residência da vítima e a golpeou por diversas vezes, ocasionando os ferimentos que causaram a sua morte.

Conforme a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, em razão do sentimento de posse que o homem nutria pela vítima; foi praticado com emprego de meio cruel, uma vez que ele desferiu diversos golpes de madeira em várias regiões do corpo da mulher, inclusive na cabeça, mesmo quando ela suplicava para que parasse; mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o denunciado, previamente munido de um pedaço de madeira, invadiu o local e passou a desferir golpes contra a mulher, o que dificultou a capacidade de reação e fuga.

“Ainda, o delito foi praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, pois o denunciado praticava, constantemente, agressões físicas e psicológicas contra a companheira, sempre com objetivo de menosprezá-la e subjugá-la a suas arbitrárias pretensões”, destaca a promotora.

O autor do crime, de 24 anos, foi preso em flagrante delito. Ele já tinha sido preso duas vezes por agredir a vítima, mas foi liberado diante do uso de tornozeleira eletrônica. A mulher tinha medida protetiva contra o homem expedida pelo Judiciário desde janeiro. Em abril, ela pediu a revogação das medidas protetivas, o que foi negado pelo juiz responsável pelo caso.

Eles estavam juntos havia dois anos e não tinham filhos. O caso foi investigado como feminicídio pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).