Imunização

Aplicação da vacina bivalente contra Covid começa nesta terça

Nesta primeira fase, a imunização é dirigida a pessoas que vivem em instituições de longa permanência para idosos.

Caixa e três ampolas de vacinas bivalentes contra Covid-19.
Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

A aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 começa nesta terça-feira (14) no Rio Grande do Sul. Os municípios começaram a receber o primeiro lote de 32,4 mil doses da vacina bivalente na última sexta-feira (10). Nesta primeira fase, a imunização é dirigida a pessoas que vivem em ILPIs (instituições de longa permanência para idosos).

Esse novo tipo de vacina conta permite imunização contra cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes.

O lançamento da campanha começa no Lar São José, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, as 11h30. O evento contará com a presença do governador Eduardo Leite e da secretária estadual da saúde, Arita Bergmann.

A diretora do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri, explica que a vacina é mais específica e tem um potencial maior de desenvolver imunidade. “Principalmente naquelas pessoas que de alguma maneira tenham o sistema imunológico mais enfraquecido e tem uma resposta imune mais baixa”, destaca.

Grupos prioritários

A primeira fase da vacinação ocorre extramuro, com as equipes de saúde dos municípios indo até as Instituições de Longa Permanência de Idosos. Esta etapa inclui pessoas de 70 anos ou mais, imunocomprometidos e comunidades indígenas, atendidos conforme a chegada de novas remessas do imunizante ofertado nas Unidades Básicas de Saúde.

O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina bivalente (reforço) para as pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

Ao todo, pouco mais de três milhões de pessoas fazem parte no Rio Grande do Sul dos grupos prioritários elencados pelo Ministério da Saúde para as primeiras cinco fases.

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.

Etapas da vacina bivalente contra a Covid-19

  • Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;
  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.