COVID-19

Secretaria da saúde envia doses da vacina bivalente aos municípios

A expectativa é começar na próxima semana a vacinação com foco nos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência

A Secretaria Estadual da Saúde envia para Porto Alegre e municípios do interior, nesta sexta-feira (10), o primeiro lote da vacina bivalente contra a covid-19. O recebimento das 32,4 mil doses do imunizante da Pfizer ocorreu na quinta-feira (9). A expectativa é começar na próxima semana a vacinação com foco nos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência.

A vacina bivalente, produzida pela Pfizer, foi especialmente produzida em cima de duas variantes da Ômicron. A diretora do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri, explica que a vacina é mais específica e tem um potencial maior de desenvolver imunidade.

“Principalmente naquelas pessoas que de alguma maneira tenham o sistema imunológico mais enfraquecido e tem uma resposta imune mais baixa”, destaca.

Nesta sexta, as doses chegarem nas 18 coordenadorias regionais de saúde. De lá, haverá divisão para que os municípios façam a coleta dos seus respectivos frascos.

Segundo o Ministério da Saúde, novos lotes estão programados para os dias 11 (226,8 mil doses), 18 de fevereiro (324 mil doses) e 1º de março (672,7 mil doses).

Grupos prioritários

A primeira fase da vacinação ocorre extramuro, com as equipes de saúde dos municípios indo até as Instituições de Longa Permanência de Idosos. Esta etapa inclui pessoas de 70 anos ou mais, imunocomprometidos e comunidades indígenas, atendidos conforme a chegada de novas remessas do imunizante ofertado nas Unidades Básicas de Saúde.

O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina bivalente (reforço) para as pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

Ao todo, pouco mais de três milhões de pessoas fazem parte no Rio Grande do Sul dos grupos prioritários elencados pelo Ministério da Saúde para as primeiras cinco fases.

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.

Etapas

  • Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;
  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.