EDUCAÇÃO

Governo Federal confirma reajuste em bolsas de graduação, pós, iniciação científica e Bolsa Permanência

Os reajustes variam entre 25% e 200%

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (16) os reajustes para bolsas de graduação, pós-graduação, iniciação científica e na Bolsa Permanência em todo o Brasil. Os aumentos passam a vigorar em março.

Os reajustes variam entre 25% e 200%. Ao todo, os reajustes das bolsas implicam aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia para suprir instituições como a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também oficializou o aumento no número de bolsas concedidas. O Governo Federal também vai recompor a quantidade de bolsas oferecidas. No caso do mestrado, por exemplo, em 2015 havia 58,6 mil bolsas, número que caiu para 48,7 mil em 2022, redução de quase 17%. Agora, a estimativa é de que sejam ofertadas 53,6 mil.

Reajustes

As bolsas de mestrado e doutorado terão variação de 40%. Elas não tinham aumento desde 2013. No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Já nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.

Os benefícios alcançam também alunos de iniciação científica no ensino médio. Serão 53 mil bolsas que vão passar de R$ 100 para R$ 300. O objetivo auxiliar jovens estudantes a se dedicar à pesquisa e à produção de ciência. No ensino superior, as bolsas de iniciação científica terão acréscimo de 75%. Elas vão passar de R$ 400 para R$ 700.

As bolsas para formação de professores da educação básica terão reajuste entre 40% e 75%. Em 2023, haverá 125,7 mil bolsas visando preparar melhor os professores. Atualmente, os valores dos repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500.

A Bolsa Permanência, por sua vez, terá o primeiro reajuste desde que foi criada, em 2013. O auxílio financeiro é voltado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior. A intenção é contribuir para a permanência e diplomação dos beneficiários. Os percentuais de aumento vão variar de 55% a 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900.