Documentos falsos

PF investiga fraude para obtenção do registro de caçador e atirador

Indivíduos com extensas fichas criminais tentavam se valer do esquema para conseguir registro que permite posse e porte de arma de fogo.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (25), uma operação contra fraude na obtenção do certificado de registro de CAC (Colecionador, Atirador ou Caçador) para compra de armas e munições. Batizada de Ilídimo, a ação cumpre dois mandados judiciais de busca e apreensão, na cidade de Barra do Garças, em Mato Grosso.

Os crimes sob apuração são os de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. A concessão de Certificado de Registro e posterior aquisição de armas de fogo e munições depende de apresentação de certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, bem como declaração de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.

Conforme a PF, o 41º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército Brasileiro identificou a existência de documentos falsos para obtenção dos registros. Os registros estariam sendo utilizados por indivíduos em processos de requerimento de CR (Certificado de Registro).

Ao apresentar a documentação falsa, os golpistas tentavam obter o registro de CAC para pessoas que não possuíam requisitos para obtenção de armas de fogo. Criminosos com passagens por roubo, furto, associação criminosa e até tentativa de homicídio tentaram adquirir armas por meio do esquema.

A PF diz que a ação desta quarta-feira visa apreender computadores, celulares, armas de fogo, munições e documentos relacionados aos fatos investigados. Além da busca de provas, os policiais querem identificar outros indivíduos que possam ter envolvimento com os fatos.