Terremoto mata ao menos mil pessoas e deixa 600 feridos no Afeganistão, diz Talibã

O terremoto foi registrado 46 quilômetros a sudoeste da cidade de Khost, a uma profundidade de 10 quilômetros.

Estragos causados pleo terromoto no Afeganistão. Foto: NBC News / reprodução

Um terremoto de magnitude 5.9 na escala Richter matou pelo menos mil pessoas e deixou mais de 600 feridos no sudeste do Afeganistão, perto da fronteira com o Paquistão. O abalo sísmico ocorreu na noite da última terça-feira (21), e o balanço de vítimas tende a se agravar nas próximas horas, já que socorristas ainda buscam corpos nos escombros de prédios destruídos.

A última atualização de vítimas foi fornecida pelo diretor do Departamento de Informação da província de Paktika, Mohammad Amin, em uma mensagem para jornalistas. “E o número está aumentando” declarou.

Já o vice-ministro afegão para Gestão de Desastres, Sharafuddin Muslim, afirmou em uma coletiva de imprensa em Cabul que pelo menos 600 pessoas ficaram feridas.

De acordo com o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), o terremoto foi registrado 46 quilômetros a sudoeste da cidade de Khost, a uma profundidade de 10 quilômetros.

A região mais atingida é a província montanhosa de Paktika, mas tremor foi sentido em um raio de mais de 500 quilômetros a partir de seu epicentro, incluindo territórios no Paquistão e até na Índia.

O governo talibã do Afeganistão pediu ajuda da comunidade internacional e de agências humanitárias para prestar socorro às vítimas do terremoto.

O enviado especial da União Europeia para o país asiático, Tomas Niklasson, disse que o bloco está “pronto para coordenar e fornecer assistência de emergência”, enquanto o gabinete da ONU para assuntos humanitários deslocou equipes para as áreas afetadas.

Já o papa Francisco expressou “solidariedade aos feridos e a quem foi atingido pelo sismo”. “Rezo principalmente por aqueles que perderam a vida e por seus familiares. Desejo que, com a ajuda de todos, seja possível aliviar os sofrimentos da cara população afegã”, disse o pontífice em sua audiência geral desta quarta-feira (22).