Número de mortos em explosão em hotel em Havana sobe para 22

As autoridades cubanas informaram que um vazamento de gás pode ser a causa da explosão, mas ainda não há comprovação oficial.

Explosão ocorreu no hotel Saratoga. Foto: Cubadebate
Explosão ocorreu no hotel Saratoga. Foto: Cubadebate

Subiu para 22 o número de mortos na explosão no hotel de luxo Saratoga, no centro de Havana, informou a TV estatal de Cuba na tarde deste sábado (7). Em nota nas redes sociais, o governo cubano informou que entre as 22 vítimas há um menor de idade. A explosão também deixou pelo menos 64 feridos, sendo 14 menores de idade.

De acordo com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, um turista espanhol foi identificado entre os mortos localizados no hotel, enquanto outro foi ferido. “Todo o nosso carinho às suas famílias e às de todas as vítimas e feridos”, disse ele.

As equipes de resgate permanecem no local para tentar encontrar várias pessoas que podem estar presas sob os escombros, especificou a emissora cubana. A expectativa é de que ao menos uma mulher esteja viva.

Conforme um comunicado no perfil oficial da Presidência de Cuba no Twitter, o sistema de saúde de Havana está funcionando em sua totalidade para atender os feridos.

A explosão na capital cubana de Havana destruiu a parte frontal do hotel de luxo Saratoga na última sexta-feira (6). As autoridades cubanas informaram que um vazamento de gás pode ser a causa da explosão, mas ainda não há comprovação oficial.

Segundo a agência estatal cubana, Granma, o presidente cubano, Miguel Díaz, deseja reconstruir todo edifício no “menor tempo possível”. “Estão sendo reunidos todos os elementos necessários para saber a quantidade de materiais, a quantidade que temos, os que temos que buscar e prestar todo esse serviço no menor tempo possível”, afirmou.

O líder de Cuba ainda afirmou que “não foi uma bomba ou um ataque, mas apenas um infeliz acidente”.

A hipótese de ter sido uma operação terrorista chegou a ser cogitada devido ao fato de vários ataques terem ocorrido na capital cubana na década de 1990. Em julho de 1997, explosivos foram colocados nos hotéis Capri e Nacional, provocando danos materiais e três feridos.