Implosão do prédio que abrigou sede da SSP é concluída em sete segundos

O que restou no terreno foram 20 mil toneladas de escombros, que serão removidos em cerca de 30 dias.

Em segundos, o prédio que um dia abrigou a Superintendência Regional da Rede Ferroviária Federal e, depois, a Secretaria de Segurança Pública do Estado virou uma pilha de escombros, ferro retorcido, poeira e fumaça. Foi assim a implosão bem sucedida do edifício localizado na avenida Voluntários da Pátria 1.358, que pegou fogo na noite de 14 de julho de 2021.

O esqueleto do que havia restado da estrutura de nove andares foi demolido com uso de explosivos. Parte do prédio havia desabado no dia do incêndio. A FBI Demolidora, responsável pelo trabalho, fez um total de 1.184 furos nos pilares do que restou do prédio. Na manhã deste domingo, os profissionais fazem as conexões do circuito com o ambiente externo. A detonação foi comandada de um terreno em frente, próximo do Guaíba.

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Foto: Rodrigo Ziebell / Gabinete do Vice-Governador

A sucessão de explosões foi programada para detonar o centro da estrutura primeiro. Além da direção horizontal do meio para as pontas, a detonação ocorreu primeiro nos pilares mais próximos da fachada principal, voltada para a avenida Voluntários da Pátria, e seguiu até os que ficam mais perto da face posterior do prédio, voltada para a avenida Castelo Branco.

O que restou no terreno foram no chão 20 mil toneladas de escombros, que serão removidos do terreno pela FBI Demolidora em cerca de 30 dias.

Com a demolição do que restou do prédio da SSP, se encerra um momento traumático para a Segurança Pública gaúcha. Além da perda total da sede, dois bombeiros morreram no cumprimento do dever de evacuar o prédio, que desabou parcialmente por causa da proporção das chamas.

Foto: Rodrigo Ziebell / Gabinete do Vice-Governador