Porto Alegre tem confirmados três casos de raiva em morcegos

Segundo a prefeitura, Porto Alegre tem confirmados três casos de raiva em morcegos em 2021, todos no segundo semestre em três bairros.

A Prefeitura de Porto Alegre confirmou três casos de raivas em morcegos neste ano na Capital gaúcha.

Nesta quinta-feira ( 9), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma ação no bairro Tristeza, com agentes de combate a endemias e agente comunitário de saúde, para orientação da comunidade sobre raiva em morcego.

O trabalho foi realizado em um raio de 300 metros a partir do local onde um morcego foi capturado em novembro e a doença foi confirmada no animal.

Segundo a prefeitura, Porto Alegre tem confirmados três casos de raiva em morcegos em 2021, todos no segundo semestre. Além do caso na Tristeza, em junho e agosto, as ocorrências foram em Teresópolis e no Bom Fim, respectivamente.

Os morcegos encontrados em construções humanas, na grande maioria, são insetívoros e formam grandes colônias, sendo abrigos mais comuns forros, porões, persianas de janelas e vãos entre ar-condicionado. O maior incômodo gerado pela presença é o odor das fezes.

No Rio Grande do Sul, esses problemas são mais frequentes na primavera e no verão, que é o período de reprodução e criação dos filhotes. Por isso, e considerando que eles são animais silvestres protegidos por lei, o período recomendado para o manejo de colônias é o de outono e inverno, quando não há filhotes recém-nascidos.

“A ocorrência de morcegos com raiva mostra que o vírus está circulando na cidade. Este monitoramento é importante para prevenir que cães e gatos sejam contaminados e, consequentemente, para que não haja transmissão para humanos. Para os tutores de cães e gatos, a orientação é mantê-los vacinados contra a raiva anualmente. Cães e gatos têm hábitos de caça, podendo entrar em contato com morcegos contaminados, ocasionalmente”, ressaltou a prefeitura.

Nunca se deve tocar nos morcegos que eventualmente adentrem as edificações ou apareçam caídos no chão. Neste caso, a recomendação, se possível, é imobilizar o animal, jogando um pano ou caixa emborcada para baixo, de modo a mantê-lo preso.

Em seguida, entrar em contato com o serviço 156, que enviará equipe para retirar o animal e encaminhá-lo para exame laboratorial de raiva e identificação da espécie. Se o animal estiver voando normalmente, mas dentro de casa, a recomendação é abrir janelas e apagar as luzes, para facilitar a saída.