Caso Kiss: Luciano Bonilha Leão e Mauro Londero Hoffmann depõem em 9º dia de júri; acompanhe ao vivo

O julgamento do caso da Boate Kiss chegou ao nono dia nesta quinta-feira (9). Serão interrogados no Foro Central, em Porto Alegre, três réus. O técnico de som da Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão, é o primeiro. Ele falou por cerca de 1h20 e seu depoimento foi encerrado por volta das 10h20.

Na sequência, começou o depoimento de Mauro Londero Hoffmann, sócio na Kiss. Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista do grupo, e responsável por iniciar o fogo na casa noturna, será o último a falar.

Depois do interrogatório dos quatro réus, o julgamento vai para a última fase, quando ocorrem os debates. Esta etapa deve acontecer amanhã. Nela, o Ministério Público, assistentes de acusação e bancadas de defesas apresentam seus argumentos aos jurados.

Depois desta fase, os jurados são indagados se estão prontos para decidir e passam para uma sala privada para responder ao questionário. Eles decidem individualmente e de modo secreto a perguntas formuladas pelo magistrado.

Prevalece a decisão da maioria simples, ou seja, quatro votos. Por fim, o juiz calcula as penas, em caso de condenação, e faz a leitura da sentença.

Sócio da boate foi primeiro a depor

Ontem, Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, foi o primeiro réu a prestar depoimento. Ele respondeu, por cerca de três horas, aos questionamentos do Juiz Orlando Faccini Neto, que preside o julgamento.

Ele falou após ser encerrada a fase de depoimentos em plenário. Ao todo, foram ouvidas 28 pessoas, entre sobreviventes do incêndio, testemunhas de defesa e de acusação e informantes.

Na quarta-feira, foram ouvidas outras quatro pessoas antes de Elissandro Spohr: o ex-prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, o promotor de Justiça Ricardo Lozza, o publicitário Fernando Bergoli, e Geandro Kleber de Vargas Guedes, que fazia o contato comercial de uma empresa que fornecia bebidas para as boates Absinto e a Kiss, onde as tratativas sempre foram negociadas com Kiko.