Um jovem de 26 anos teve a prisão preventiva decretada por suposto crime de tortura e agressões a um bebê. O caso ocorreu no município de Xangri-lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ele é considerado foragido após ser detido, encaminhado à Delegacia de Polícia e liberado por não haver flagrante.
Conforme a Brigada Militar, a corporação foi acionada na sexta-feira (26), por volta das 22h, após uma mulher relatar que o filho dela havia sido agredido. A corporação foi até o local, mas não encontrou o então namorado da mulher, que era o responsável por cuidar da criança. A mãe disse que tinha ido em um mercado e deixado o bebê com o companheiro.
A mulher seguiu relatando à polícia que, quando retornou, encontrou a criança com ferimentos e marcas de mordida na cabeça. Buscas foram feitas, mas ele não foi encontrado.
O menino foi encaminhado a um Posto de Saúde e, posteriormente, levado a um hospital em Capão da Canoa. O menino passou por exames no hospital, que identificou suspeita de fratura no crânio. Após o primeiro atendimento, o bebê recebeu alta e retornou para casa.
No sábado (27), o homem voltou à residência da namorada, que acionou a polícia. O indivíduo, de 26 anos, foi detido pela BM e encaminhado à Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento. No entanto, houve um entrave legal: não havia mais flagrante delito, pois ele foi preso no dia seguinte às agressões. Por causa disso, foi liberado.
Até então não havia um pedido de prisão contra o investigado. A Polícia Civil pediu para o Tribunal de Justiça a prisão temporária do homem, pois há indícios de tentativa de homicídio e tortura contra a criança. O indivíduo se encontra foragido, pois não foi mais localizado após a expedição, nesta segunda-feira (29), do mandado de prisão.
O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar de Xangri-lá.
