Prosseguem buscas a menino que teria sido dopado e jogado em rio pela mãe em Imbé

O CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul) prossegue, neste sábado (31), as buscas ao menino que teria sido jogado no rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte. A criança, de 7 anos, teria sido dopada pela própria mãe, que confessou o crime e foi presa em flagrante delito.

Além de barcos e lanchas, os bombeiros contam com mergulhadores da Cebs (Companhia Estadual de Busca e Salvamento), de Porto Alegre. Ontem, um helicóptero da Polícia Civil e um drone da Brigada Militar foram empregados nas buscas. No entanto, não houve sinal da criança.

As equipes se concentram na área da ponte entre Imbé e Tramandaí, onde é possível que o corpo da criança esteja. A redução no nível do rio Tramandaí pode ajudar nas buscas ao menino desaparecido. Os bombeiros também vasculham uma área na praia entre Imbé e Tramandaí. Com a correnteza, é possível que o corpo da criança tenha chegado ao mar.

O crime

A Polícia Civil prendeu uma mulher em flagrante delito após ela confessar que dopou e jogou o corpo do próprio filho, de 7 anos, em um rio. O caso ocorreu em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na noite de quinta-feira (29). A criança segue desaparecida e o Corpo de Bombeiros faz buscas pelo menino.

Conforme o delegado Antônio Carlos Ratcz, que preside a investigação, a mulher buscou a Delegacia de Polícia para registrar o desaparecimento do menino. No entanto, quando foi questionada de como ele teria sumido, acabou confessando que dopou a criança com um antidepressivo e a colocou dentro de uma mala com rodinhas. Depois, saiu de casa, na área central de Imbé, e foi até o rio Tramandaí.

A mulher afirmou que tirou o corpo do menino da mala e o jogou no rio, em uma das noites mais frias do ano de 2021 no Rio Grande do Sul. Aos policiais, ela afirmou que não sabe se o menino estaria vivo ou morto. Ao ser questionada pelos policiais por qual motivo teria dopado o filho, a mulher respondeu que ele era teimoso e que se recusava a comer. Ela confessou que já teria feito várias torturas tanto físicas quanto psicológicas contra a criança. A mulher ainda afirmou que já tinha preparado até uma peça na casa onde viviam para acorrentar o filho com cadeados.