Operação no RS transfere sete líderes de organizações criminosas para penitenciárias federais

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Em uma nova ação integrada entre as forças de segurança e poderes das esferas federal e estadual, sete detentos em posição de liderança nas principais organizações criminosas que circulam no Estado foram transferidos para estabelecimentos prisionais federais. Sob coordenação do programa RS Seguro, as secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) deflagraram a Operação Império da Lei 3, na manhã desta terça-feira (27). Com a participação de 300 agentes e o emprego de 30 viaturas e uma aeronave, a ação dá continuidade às duas etapas da Operação Império da Lei que, em março e novembro de 2020, enviaram 27 líderes de grupos criminosos para estabelecimentos do Sistema Penitenciário Federal (SPF). Somadas as três etapas da Operação, já são 33 presos transferidos para casas prisionais federais.

Risco 

Em coletiva de imprensa, o secretário de Justiça, Sistema Penal e Socioeducativo, Mauro Hauschild, afirmou que os sete apenados estão envolvidos em 34 homicídios no Rio Grande do Sul. O principal objetivo da operação dissipar a articulação dos presos nas suas organizações criminosas. A escolha dos nomes se dá, segundo o secretário, pelo risco que representam e pelo nível de interferência que eles têm nas organizações criminosas. O secretário adjunto da Segurança Pública, Marcelo Gomes Frota, enfatizou a integração entre as instituições das esferas estadual e federal. “A ação desencadeada hoje, integrada com todas essas instituições policiais e de Justiça, passam uma importante mensagem: que o Estado está atento e vai atuar constantemente no combate ao crime, para ampliar a redução nos indicadores de criminalidade “, disse. “Essa integração permitiu a eficiência na transferência dos presos, garantindo segurança para a sociedade, sem colocar nenhuma pessoa ou agente em risco. Conseguiremos, assim, cumprir o objetivo de dissipar a articulação dessas lideranças nas organizações criminosas”, completou Hauschild. Em respeito à Lei de Abuso de Autoridade, não será divulgada a identificação dos presos. Segundo o governo do Estado, quatro deles integram organização criminosa originada na região do Vale do Sinos, dois ocupavam posição de liderança em quadrilha com base no bairro Bom Jesus, na capital, e um dos transferidos é ligado a organização criminosa situada na região Sul do Rio Grande do Sul. Segundo o governo do Rio Grande do Sul, um deles está sendo encaminhado ao sistema penitenciário federal pela terceira vez.

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