Governo do RS reforça necessidade de cuidados diante de chegada da variante delta do coronavírus ao Estado

A chegada ao Rio Grande do Sul da variante delta do coronavírus, de origem indiana foi o principal assunto da reunião do Gabinete de Crise.

A chegada ao Rio Grande do Sul da variante delta do coronavírus, de origem indiana foi o principal assunto da reunião do Gabinete de Crise coordenada pelo vice-governador Ranolfo Vieira Júnior nesta terça-feira (20).

Os dois casos confirmados se referem a moradores de Gramado que não têm histórico de viagem para outro Estado ou país. Nesta semana, o GT Saúde não emitiu novos Avisos às regiões.

O Gabinete de Crise também optou por não emitir novos Alertas. Mesmo assim, a equipe técnica do governo do Estado ressalta que é preciso manter os cuidados de prevenção contra o coronavírus.

“Embora estejamos em um momento positivo, com redução tanto nas internações em UTI e leitos clínicos, como nos casos confirmados e suspeitos, estamos atentos à entrada da variante delta no Estado e com as nossas equipes técnicas monitorando de forma constante os cenários no Rio Grande do Sul, nas demais unidades federativas e no mundo”, alertou o vice-governador.

Outros cinco casos suspeitos da variante delta seguem em investigação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Eles se referem a outra pessoa de Gramado, também contactante do primeiro caso confirmado, duas de Sapucaia do Sul, uma de Esteio e uma de Canoas.

Os resultados devem sair ao longo desta semana. A amostra de um paciente de Santana do Livramento também foi enviada para o sequenciamento completo, mas um parcial realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) já descartou se tratar desta variante.

“A vacinação está avançando, e isso é excelente, graças ao esforço e à dedicação dos municípios que, na ponta, se esforçam para aplicar rapidamente a vacina no braço das pessoas. Mas ainda precisamos manter os cuidados, pois a variante delta tem alta transmissibilidade”, destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

“Quanto à gravidade, ainda não há evidências de que a delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens”, finalizou o governo do Estado.