Buscas a bombeiros desaparecidos prosseguem e equipes analisam estrutura colapsada

Ao todo, 84 bombeiros militares se revezam 24 horas nas ações para localizar o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós.

As buscas aos dois bombeiros que estão desaparecidos desde quarta-feira à noite por causa do incêndio na SSP (Secretaria da Segurança Pública) chegaram ao quarto dia neste domingo (18). Ao todo, 84 bombeiros militares se revezam 24 horas nas ações para localizar o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós.

Neste domingo, foram abertos dois acessos na edificação, com duas rotas de trabalho. Os locais estão em uma área delimitada a partir das indicações dos binômios com cães de resgate.

Uma delas é pelo anexo onde ficava o DCCI (Departamento de Comando e Controle Integrado). A operação capitaneada pelo CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar do RS) mantém monitoramento constante das condições do que sobrou do edifício. Há risco de novos desabamentos, pois as lajes de concreto que não caíram estão fragilizadas por causa do fogo.

“As equipes de busca e resgate seguirão aqui o dia todo se revezando. Não pararemos o serviço, mantendo o controle para evitar risco excessivo ao pessoal, mas estaremos atuando de forma incessante”, afirmou o tenente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, comandante do BBM (1° Batalhão de Bombeiro Militar), que coordena os trabalhos.

Equipes com retroescavadeira e duas pás carregadeiras de pequeno porte estão no local para a remoção dos escombros.

Ação recebeu reforço da Polícia Federal

A Polícia Federal se uniu aos esforços para determinar as causas do incêndio. Uma equipe esteve no terreno na tarde de sábado (17) e registrou imagens do prédio com uso de um drone.

O material, coletado pelo setor técnico-científico da PF, é utilizado em um software da instituição que permite realizar um modelo em 3D do prédio. Essa técnica viabiliza um estudo mais aprofundado da estrutura que colapsou com o incêndio. Além disso, permite os bombeiros avaliarem as melhores opções de abordagem e emprego do efetivo no trabalho de resgate.