Ministro da Saúde anuncia apoio das Forças Armadas para vacinar população contra a Covid-19

O ministro também prometeu 30 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus para abril, produzidas no Instituto Butantan e pela Fiocruz.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que foi dado mais um passo na parceria com o ministro da Defesa, Braga Neto, para a mobilização das Forças Armadas para acelerar a campanha de vacinação no Brasil contra a Covid-19.

O comunicado aconteceu em uma entrevista coletiva realizada neste sábado. Queiroga também prometeu 30 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus para abril, produzidas no Instituto Butantan e pela Fiocruz, e reforçou o compromisso de vacinar 1 milhão de brasileiros diariamente ao longo do mês.

Além disso, o governo avalia a possibilidade de adaptação de fábricas que produzem vacinas para animais, para que esses complexos também passem a fabricar imunizantes contra o novo coronavírus.

Para Queiroga, tal iniciativa poderá contribuir para que o Brasil não só amplie a capacidade de vacinação para os brasileiros, mas também futuramente ofereça imunizantes a outros países

Na coletiva, o ministro da saúde pediu à população que leve a sério as medidas de higiene das mãos, uso de máscara e distanciamento social.

Presidente 

“As Forças Armadas estão à disposição para começar também a vacinar, colaborar para vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm esta condição”, disse Jair Bolsonaro.

As Forças Armadas estão à disposição para começar também a vacinar, colaborar para vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm esta condição”, disse Bolsonaro ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com quem visitou uma associação beneficente.

Enquanto tomava de uma sopa que seria oferecida a pessoas em necessidade, Bolsonaro disse que o governo tem combatido a Covid-19 com a vacinação, mas que “tudo tem limite”.

Ele voltou a afirmar que não concorda com a política do “fecha tudo” no combate à pandemia.

“A guerra, da minha parte, não é política, é uma guerra que, realmente, tem a ver com o futuro da nação. Não podemos esquecer a questão do emprego”, acrescentou o presidente.