Estudo mostra que CoronaVac é efetiva contra variante brasileira P.1

Os dados de eficácia após a segunda dose ainda estão sendo coletados e serão alvo de publicação no futuro.

Um estudo preliminar realizado com mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus, no Amazonas, mostrou que a CoronaVac teve eficácia de 50% na prevenção de casos sintomáticos provocados pela variante P.1 do coronavírus Sars-CoV-2.

A pesquisa foi divulgada pelo grupo Vebra Covid-19, que dará mais detalhes na tarde desta quarta-feira (7), e considerou a análise dos casos após 14 dias da aplicação da primeira dose do imunizante da Sinovac Biotech – que está sendo produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

Os dados de eficácia após a segunda dose ainda estão sendo coletados e serão alvo de publicação no futuro.

Foram analisadas as informações de 67.718 pessoas e essa é a primeira grande pesquisa a analisar o impacto da vacina contra a variante brasileira. Considerada mais contagiosa, a cepa foi identificada no início do ano como tendo surgido na capital amazonense, mas já se espalhou por todo o território nacional e por diversos países.

Conforme nota divulgada pelo grupo, é aguardado que os dados completos do estudo preliminar sejam publicados ainda nesta semana em uma revista científica.

A mutação brasileira é uma das que mais preocupa cientistas do mundo todo ao lado das variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul. Há o temor de que as vacinas já aprovadas não sejam tão eficazes contra essas novas cepas.