Leite pede mudança em hábitos dos gaúchos e orienta mercados a fecharem às 20h

Governador também afirmou que aglomerações no transporte público são indesejáveis, mas quase impossíveis de serem evitadas.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu que os gaúchos mudem seus hábitos para evitar se contaminar com o coronavírus. O Estado vê um crescimento alarmante no número de casos e internações pela Covid-19. O mandatário também orientou que supermercados a respeitarem o decreto de suspensão geral de atividades, fechando as 20h a partir desta terça-feira (22).

As orientações ocorreram no final da transmissão em que Leite apresentou as mudanças no decreto de suspensão geral de atividades. A partir desta terça-feira (22), as restrições para atividades não essenciais começam as 20h, duas horas mais cedo do que havia sido determinado por ele no sábado (19). As medidas para diminuir a circulação de pessoas e evitar aglomerações em bares e restaurantes prosseguem até as 5h.

O mandatário afirmou que o governo entende que os mercados e supermercados devem fechar as 20h a partir desta terça-feira. “O governo trabalha com a lógica que supermercados estão dentro da lógica de suspensão geral de atividades. Até as 20h estarem fechados porque a intenção aqui é, justamente, chamar a atenção da população para mudar os seus comportamentos. E fazer que as pessoas fiquem ao máximo em casa, restringindo seus contatos, restringindo a sua circulação ao máximo possível neste momento crítico que estamos vivendo”, finalizou.

Aglomerações no transporte público são “inevitáveis”, diz Leite

Na transmissão, Leite também destacou que as aglomerações em ônibus e no sistema do Trensurb são “inevitáveis”. Conforme ele, não é possível evitar totalmente as aglomerações sem parar a economia.

“Nós temos, aqui, uma grande dificuldade. A única hipótese para não ter aglomerações seria a de não ter as atividades que geram as aglomerações. Ele é um meio de transporte e não tem como disponibilizar volume de transporte suficiente para que se tivesse o distanciamento que se desejaria nesses veículos, nesses meios de transporte”, afirmou. “É uma situação indesejada, mas inevitável diante das atividades econômicas que acontecem no Estado”, concluiu.

Leite pediu, mais uma vez, que as pessoas usem máscara de proteção facial no transporte público, que evitem contatos e que higienizem as mãos com frequência.