Governo do RS nega todos os recursos e mantém 11 regiões na bandeira preta e 10 na vermelha

No entanto, municípios que estão em sistema de gestão compartilhada, a "cogestão", podem adotar regras da bandeira vermelha.

O Gabinete de Crise decidiu indeferir, nesta segunda-feira (22), todos os pedidos regionais de reconsideração ao mapa preliminar da 42ª rodada do Distanciamento Controlado. Com isso, o mapa definitivo permanece com 11 regiões em bandeira preta. Municípios que estão em sistema de gestão compartilhada, no entanto, podem adotar regras da bandeira vermelha.

As regiões em bandeira preta são: Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Novo Hamburgo, Lajeado, Palmeiras das Missões, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Taquara. Pela regra estadual, 68,4% da população gaúcha em situação de risco altíssimo para esgotamento da estrutura hospitalar e velocidade de propagação de coronavírus. É o maior número de regiões no pior nível do sistema de enfrentamento à pandemia no Estado até agora.

As outras 10 regiões Covid ficaram em bandeira vermelha, o que representa risco alto. O governo recebeu 10 recursos nesta rodada, dos quais cinco foram para mudar a bandeira de preta para vermelha das regiões de Capão da Canoa, Taquara, Passo Fundo, Lajeado e Caxias do Sul. Houve ainda de vermelha para laranja, da região de Bagé. Todos foram indeferidos pelo Gabinete de Crise sob a justificativa de que não havia erro na mensuração dos dados avaliados pelo Distanciamento Controlado, além da gravidade da pandemia em todo o Estado.

Até então, o Rio Grande do Sul só havia tido duas rodadas com bandeira preta: na 32ª semana (de 15 a 21 de dezembro), com duas regiões, e a última, na 35ª rodada (de 5 a 11 de janeiro), com uma bandeira preta.

A vigência da classificação começa à 0h desta terça (23) e vai até as 23h59 do dia 1º de março.