Projeto de Lei amplia diagnóstico precoce de psoríase no RS

A patologia não tem cura, mas tem tratamento, e sua causa ainda não foi completamente decifrada

Foi protocolado na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que institui a política estadual para diagnóstico precoce e tratamento da psoríase na rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas de pele no Rio Grande do Sul.

O projeto, de autoria da deputada estadual Fran Somensi (PRB/RS), prevê a ampliação do diagnóstico precoce da psoríase e um tratamento eficaz.

“Por meio de uma política pública de atenção primária à saúde, ações de promoção, detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos – objetivando a redução das comorbidades e incapacidades causadas pela doença.”

Os procedimentos vão desde a capacitação e treinamento de profissionais da saúde para identificação e acompanhamento dos pacientes, até a elaboração de protocolos clínicos e procedimentos terapêuticos.

A iniciativa vem para fazer a ponte entre o especialista, o paciente e seu imediato encaminhamento ao tratamento medicamentoso adequado.

Desta forma, com o diagnóstico precoce e a prescrição específica do remédio indicado a quem é acometido pelo mal, trará a mudança no rumo da enfermidade transformando a vida do paciente, com a significativa melhora na qualidade de seu dia a dia.

O projeto de lei prevê além das diretrizes gerais do programa, uma parceria com a secretaria da saúde do Estado.

“Este é um projeto que vem sendo trabalhado desde 2019 junto à Psoríase Brasil através da presidente Gládis Lima , que comanda uma organização não governamental que apoia pessoas diagnosticadas com a doença e busca o acesso universal aos tratamentos”, explica Fran.

Psoríase

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a psoríase é uma doença crônica de pele, inflamatória e não transmissível. Ela também ocasiona inúmeras comorbidades.

“Provoca, entre outros agravantes, um imenso impacto negativo social, emocional, psicológico e laboral em seus pacientes.”

No Brasil, dados obtidos junto à Psoríase Brasil mostram que há 5 milhões de pessoas convivendo com a enfermidade em suas diversas manifestações.

A patologia não tem cura, mas tem tratamento, e sua causa ainda não foi completamente decifrada.