Mobilização já consertou 126 respiradores de hospitais gaúchos

Equipamentos são fundamentais para pacientes graves com Covid-19

Uma mobilização para colaborar no conserto de respiradores que estavam estragados em hospitais gaúchos já recuperou 126 equipamentos. Os aparelhos são fundamentais para a operação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e estão sendo utilizados na recuperação de pacientes graves com Covid-19.

A iniciativa, que partiu da SPGG (Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão), ocorreu no começo da pandemia, em março, e mapeou mais de 254 equipamentos com problemas. Cerca de metade dos respiradores que estavam estragados já foi consertada e foi devolvida aos proprietários.

O governo do Estado mobilizou empresas e organizações da iniciativa privada para colaborarem na iniciativa. Conforme levantamento realizado pelas empresas, o valor investido nos consertos somou R$ 600 mil. “Além dos respiradores novos que recebemos constantemente no Estado, temos essa força-tarefa para o conserto. A complexidade varia bastante, mas o gasto médio é de R$ 4.762 por equipamento. As verbas são somente do setor privado.”, disse o titular da SPGG, Claudio Gastal.

Da localização até o conserto dos respiradores

Os respiradores são localizados por meio de contato dos hospitais ou de outras fontes que identifiquem equipamentos estragados e também por um trabalho de busca realizado pela equipe da SPGG e parceiros. Os aparelhos danificados passam por higienização, diagnóstico, manutenção mecânica e eletrônica e eventual substituição de peças. Depois de calibrados e com certificação de funcionamento emitida, são devolvidos para a instituição de origem.

O conserto de respiradores conta com o apoio e suporte de General Motors, Instituto Cultural Floresta, Capacità Eventos, Senai, Brothers in Arms e Reginp.