Hospital da Brigada Militar ganha 10 leitos de UTI para Covid-19

Há, ainda, outros 16 leitos clínicos no HBM, que serão destinados a tratamento de outras enfermidades.

Uma antiga lavanderia deu lugar a 10 novos leitos na zona sul de Porto Alegre. Graças à parceria entre o setor público e o privado, o espaço que estava sem uso no HBM (Hospital da Brigada Militar) começa, a partir desta quarta-feira (22), a reforçar o enfrentamento à Covid-19 no momento mais crítico da pandemia no Estado.

“É um reforço que já estava planejado, mas que por conta da covid-19 foi acelerado e se torna especialmente relevante, já que os operadores da segurança pública atuam colocando em risco suas vidas devido à natureza da sua função e que agora, durante a pandemia, também acabam se expondo, porque prestam serviço essencial. Por isso, esses novos leitos são importantes para milhares de gaúchos, entre servidores da ativa e da reserva e suas famílias, para recuperação neste momento da Covid e futuramente para outras enfermidades, já que ficam como legado”, destacou Leite.

Os novos leitos serão destinados, durante a pandemia, exclusivamente a pacientes suspeitos ou confirmados de coronavírus. Entre os 10 novos, um deles é de isolamento. Há, ainda, outros 16 leitos clínicos no HBM, que serão destinados a tratamento de outras enfermidades.

A reforma do espaço foi feita com a ajuda da Ultrafarma, que doou R$ 500 mil arrecadados pelo proprietário, Sidney de Oliveira, em um jantar com empresários da indústria farmacêutica e os ex-jogadores da Seleção Brasileira Dunga, Gilmar, Taffarel, Raí e Mauro Silva.

O governo do Estado destinou os outros R$ 3 milhões com recursos do Fundo Especial da Segurança Pública (Fesp)/Saúde para a compra dos equipamentos, entre os quais camas hospitalares, ventiladores pulmonares ), monitores multiparamétricos e bombas de infusão.

A área conta ainda com sala de instrumentos e materiais, alojamentos, quartos de plantonistas e expurgo. Todo o projeto arquitetônico foi feito pelo Comando Militar do Sul.

“É uma união de esforços que visa bem comum, afinal, todo o Estado depende dos servidores da segurança, policiais civis, brigadianos, peritos e bombeiros, que estão mais expostos neste momento, porque em nenhum momento pararam de trabalhar”, disse o vice-governador Ranolfo.