Prefeitura de Porto Alegre contabiliza 45 surtos de coronavírus na Capital

A prefeitura de Porto Alegre comunicou nesta quinta-feira (25) o número de surto de coronavírus que foi contabilizado na Capital gaúcha, mas sem divulgar os locais.

“Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Porto Alegre monitora todas as suspeitas de surto da Covid-19. Mais recente atualização do Boletim Diário Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde, do dia 22, contabiliza 45 surtos da doença”, disse a nota.

“Desse total, 27 foram em serviços de saúde, 11 em Instituições de Longa Permanência de Idosos e sete em outros estabelecimentos de atividades econômicas diversas. Dos 45 casos, 28 seguem em andamento, ou seja, com casos positivos ativos, e 17 são considerados encerrados.”

Segundo a prefeitura, esses surtos envolveram 1.492 pessoas, entre profissionais e usuários dos serviços, sendo que 394 apresentaram resultado positivo no exame de PCR. “Desses, 19 evoluíram para óbito”, diz a nota da prefeitura.

Para a definição de surto, a Secretaria Municipal de Saúde considera a situação, em período inferior a 14 dias, de dois ou mais profissionais ou usuários de um estabelecimento diagnosticados com a doença por exame de PCR.

Conforme a prefeitura, a identificação desencadeia imediata comunicação à equipe epidemiológica da Vigilância em Saúde do Município.

“Nas ações de monitoramento, a Diretoria Geral de Atenção Primária em Saúde, em conjunto com outros setores da secretaria, orienta critérios de testagem das pessoas envolvidas, sendo profissionais que trabalham nos locais com eventuais surtos, ou usuários desses serviços, além de definir necessidade e tempo de afastamento e reforçar orientações de distanciamento e higienização de superfícies”, encerrou a nota.

Justiça

A juíza Marilei Lacerda Menna, da 7ª Vara da Fazenda Pública, negou um mandado de segurança movido pelo vereador Valter Nagelstein e desobrigou o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. de divulgar os locais onde ocorreram surtos de coronavírus na cidade.

Marchezan considera não ser produtivo revelar os locais onde grupos de pessoas contraíram a doença.