D'Andrea é 3ª melhor em torneio virtual de halterofilismo paralímpico

A brasileira Mariana D’Andrea, atleta do halterofilismo paralímpico, conquistou a terceira colocação na chave feminina da segunda etapa da Online World Cup Series, competição virtual promovida pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em ingl...

A brasileira Mariana D’Andrea, atleta do halterofilismo paralímpico, conquistou a terceira colocação na chave feminina da segunda etapa da Online World Cup Series, competição virtual promovida pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). O torneio, finalizado neste final de semana, foi realizado por meio de vídeos gravados pelos atletas. 

D’Andrea somou somou 115,23 pontos, ficando atrás somente da russa Vera Muratova (117,23) e da campeã paralímpica Amalia Perez (126,10), do México. A disputa contou com a participação de 40 atletas de 20 países, entre homens e mulheres.  

“A competição é pelo coeficiente da tabela AH, peso corporal x peso na barra. Eu levantei 130 quilos e, comparando meu coeficiente com o das minhas adversárias, estou entre as três melhores”, disse a atleta, que integrou a equipe brasileira nos Jogos Rio 2016. D’Andrea gravou sua participação no Centro de Referência e Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico, na cidade de Itu (SP). 

Brasil, Sao Paulo, Circuito Loterias Caixa - Centro de Teinamento Paralimpico-2017

D’Andrea superou neste fim de semana sua melhor marca: levantou 130 kg, ultrapassando os 128 kg obtidos ano passado, no Brasileiro da modalidade – Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB/Direitos Reservados

Neste fim de semana, D’Andrea superou sua melhor marca: levantou 130 quilos, ultrapassando os 128 kg alcançados Campeonato Brasileiro de Halterofilismo, em novembro do ano passado. Mas, como a competição não é considerada oficial, a marca não é válida para fins de recordes.

“A competição é muito importante para dar uma movimentada nos atletas. E é bem difícil também, já que todas as categorias disputam juntas em um só torneio. A Mariana foi muito bem, continuando a excelente fase que ela apresentava antes da pandemia”, comemorou o técnico da seleção, Valdecir Lopes.

Jogos de Tóquio e pandemia

Depois de mais de dois meses de paralisação, uma dupla pôde voltar aos treinos na academia do Centro de Referência em Itu. “O Bruno Carra e a Mariana D’Andrea já treinam por aqui respeitando as regras sanitárias. Todos os demais seguem trabalhando em casa com exercícios adaptados”, revelou Valdecir Lopes.

Segundo os índices vigentes até o momento para a classificação aos Jogos Paralímpicos, o Brasil já tem sete atletas com as marcas mínimas necessárias, são quatro homens (Bruno Carra, Evânio Rodrigues, Mateus de Assis, Aílton Bento) e três mulheres (Lara Ferreira e Tayana Medeiros e a própria Mariana D’Andrea). Marianan D’Andrea tem os índices nas categorias -67 kg e -73kg.  Até o final do prazo, junho de 2021, a atleta e a comissão técnica definirão o torneio que ela vai participar na Paralimpíada. “Ela tem uma estrutura corpórea muito boa para o esporte. Nós temos uma meta para a Mariana, que é a conquista de uma medalha em Tóquio. Continuando com esse foco e dedicação, chegaremos lá”, projetou o técnico.

“E além das marcas mínimas que esse grupo de sete atletas já alcançou, vale lembrar que só os oito melhores no ranking em cada categoria, com o limite de uma vaga por país, estarão em Tóquio”, esclarece o técnico Valdecir.