Cerca de 100 funcionários da nova ponte do Guaíba serão demitidos

Após a paralisação de férias devido ao coronavírus, cerca de cem funcionários retornaram nesta quarta-feira (22) pela manhã para retomar as atividades na nova ponte do Guaíba.

Após a paralisação de férias devido ao coronavírus, cerca de cem funcionários retornaram nesta quarta-feira (22) pela manhã para retomar as atividades na nova ponte do Guaíba. Entretanto, foram informados que serão demitidos nos próximos 30 dias. Eles seguirão atuando nos canteiros da obra neste período.

A construtora responsável pela obra, Queiroz Galvão, alega não estar recebendo valores devidos do governo para a continuidade dos contratos. O Ministério de Infraestrutura informou que os pagamentos estão em dia e, inclusive, o tráfego na nova ponte será liberado ainda em 2020. Além do mais, a pasta afirma que as demissões são decisões da própria construtora.

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) entrará em contato com a construtora para saber o que realmente houve e garantir se o prazo do cronograma não será afetado com as demissões em massa. Outros 80 trabalhadores receberão férias a partir desta semana. O motivo, segundo os funcionários, seria que os pagamentos do Dnit estão em atraso. A construtora, no entanto, ainda não se manifestou sobre o assunto.

A obra chegou a estar prevista para ser entregue ainda em abril deste ano, porém, depois foi adiada para maio. Agora, ficou para o segundo semestre a entrega parcial e o término dos serviços só para 2021. A entrega da nova ponte promete facilitar o tráfego na entrada e saída de Porto Alegre, facilitando a conexão com a região Sul, região Carbonífera e metropolitana.