Capital terá novos leitos no Hospital Independência para tratamento da covid-19

Porto Alegre vai ganhar, nos primeiros dias de junho, uma nova estrutura hospitalar com 62 leitos de média complexidade em área anexada ao Hospital Independência.

O hospital pertence à rede pública municipal gerida pela Sociedade Sulina Divina Providência, na zona leste da Capital.

Segundo a prefeitura de Porto Alegre, os novos leitos vão sanar uma necessidade emergencial de atendimento. “Ao fim da pandemia de coronavírus, serão incorporados de forma permanente ao sistema de saúde de Porto Alegre.”

Com isso, o Hospital Independência passa dos 100 atuais leitos para 162, aumentando sua capacidade de atendimento a pacientes da Capital e de todo o Estado.

O detalhamento da operação foi anunciado em webcoletiva do prefeito Nelson Marchezan Júnior e parceiros do município nesta quarta-feira (29).

“Este é um momento muito simbólico, pela agilidade da entrega, pelo objetivo em comum, pela capacidade técnica extremamente elevada e pelas melhores intenções que a gente podia esperar das empresas e hospitais envolvidos nesse projeto”, afirma Marchezan.

“Buscamos, ainda, a ampliação de leitos com respiradores. Esperamos viabilizar, nesta semana, a aquisição de 200 equipamentos para as UTIs, que vão fazer a diferença entre a demanda dos pacientes e o óbito”, ressalta o prefeito.

Estrutura 

Com 842m² , a nova ala será erguida com módulos metálicos de 6m x 3,2m, que serão produzidos em cerca de 35 dias, segundo estimativa da construtora contratada. T

erá 12 quartos (dez coletivos e dois individuais) com 12 sanitários, posto de enfermagem, salas de serviços, farmácia, rouparia, copa e área técnica, além de uma rampa que fará a integração ao primeiro pavimento.

O Hospital Independência oferece atendimento 100% SUS a todo o Rio Grande do Sul. “Com assistência clínica, cirúrgica e ambulatorial em ortopedia e traumatologia, serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento.”

Durante o período de pandemia da covid-19, a nova estrutura modular será utilizada como retaguarda, recebendo pacientes em fase final de tratamento, que já tiveram alta da UTI.

Com isso, de acordo com a prefeitura, leitos de alta complexidade ficam liberados para novos pacientes.

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