Porto Alegre determina fechamento de igrejas, cinemas e teatros, entre outros

A Prefeitura de Porto Alegre vai determinar, por decreto, o fechamento de estabelecimentos em que possam haver reuniões ou aglomerações. A medida deve ser publicada, ainda nesta terça-feira.

A Prefeitura de Porto Alegre vai determinar, por decreto, o fechamento de estabelecimentos em que possam haver reuniões ou aglomerações. A medida deve ser publicada, ainda nesta terça-feira (17), em edição extraordinária do Diário Oficial do município. Conforme o prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB), a decisão visa estimular o isolamento físico voluntário e solidariedade social.

Com a medida, ficam proibidas as reuniões em cultos de qualquer religião, cinemas, teatros, bares, academias, entre outros. Até bingos, mesmo ilegais, devem ser fechados. A ordem é suspender qualquer atividade que não seja essencial.

No entanto, restaurantes, supermercados e farmácias podem permanecer abertos. Não há definição, até o momento, sobre a atividade dos shoppings, o que deve ser determinado quando da publicação do decreto.

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“Todos nós teremos que buscar, em algum momento, alternativas de ações sociais para proteger e manter a qualidade de vida às pessoas mais velhas, que precisarão de mais apoio. Essa também será a pauta das reuniões dessa manhã com entidades do comércio aqui na prefeitura”, afirmou o prefeito.

As aulas nas escolas de ensino fundamental e médio serão fechadas a partir desta quarta-feira (18). As instituições de ensino superior receberam determinação de interromper as atividades ontem (16). Com a medida, cerca de 300 mil alunos ficarão em casa.

Nas escolas estaduais, com exceção de Porto Alegre, as aulas serão interrompidas na quinta-feira (19).

Servidores e viagens 

Os servidores municipais com mais de 60 anos ficam dispensados de comparecer nos órgãos ou secretarias e deverão aplicar o regime de trabalho remoto.

O documento ainda recomenda a suspensão de viagens internacionais ou interestaduais. Casos excepcionais de viagens no período de vigência do decreto deverão ser analisados pela Secretaria Municipal da Saúde e autorizados pelo gabinete do prefeito.