Menos de 24h após ataque no Iraque, Trump anuncia novas sanções contra o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções econômicas contra o Irã por causa do ataque da última madrugada contra duas bases militares americanas no Iraque.

(da redação, com ANSA Brasil) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções econômicas contra o Irã por causa do ataque da última madrugada contra duas bases militares americanas no Iraque. Ele fez um pronunciamento no início da tarde desta quarta-feira (8), pelo horário de Brasília, ainda manhã em Washington.

O discurso durou pouco mais de 10 minutos. Trump começou com a confirmação de que o bombardeio às bases de Ayn al-Assad e Erbil não deixou mortos nem feridos e de que os danos materiais foram “mínimos”. O Irã disparou pelo menos 22 mísseis contra duas bases americanas no Iraque após a morte de Qassem Soleimani. “Na semana passada, eliminamos o principal terrorista do mundo”, disse.

“Nenhuma vida americana ou iraquiana foi perdida graças às precauções tomadas e a um sistema de alerta precoce que funcionou muito bem”, disse Trump. Antes do pronunciamento, o governo do Iraque contou ter sido informado previamente pelo Irã de que haveria um ataque contra as forças americanas e advertido “imediatamente” o comando militar.

De acordo com Trump, as sanções permanecerão até Teerã “mudar seu comportamento”. “O Irã criou um inferno no Iêmen, na Síria, no Líbano, no Afeganistão e no Iraque. E deve abandonar suas ambições nucleares e encerrar o apoio ao terrorismo”, disse.

Ele se gabou de que os EUA agora são auto-suficientes em petróleo e gás natural, como “o produtor número um do mundo” e disse: “Não precisamos de petróleo no Oriente Médio”. Também exaltou o poderio bélico norte-americano. “Nossos mísseis são grandes, poderosos e precisos… e letais”, afirmou Trump.

O presidente americano pediu que os aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) “se envolva mais no Oriente Médio”. E pediu que os países europeus “se afaste dos restos do acordo nuclear do Irã”.