Chefe da Polícia Civil confirma corte de ponto se agentes entrarem em greve

A declaração da delegada ocorreu durante a cerimônia de reinauguração da 2ª DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento), em Porto Alegre. O espaço estava em reforma. 

A chefe da Polícia Civil gaúcha, delegada Nadine Anflôr, confirmou que deve ocorrer greve de ponto de agentes que entrarem em greve. Os servidores ligados à UGEIRM (Sindicato dos Agentes de Polícia do RS) decidiram, ontem, de forma unânime, paralisar suas atividades. Eles são contra o projeto de reforma nas carreiras proposto pelo governo Eduardo Leite.

A declaração da delegada ocorreu durante a cerimônia de reinauguração da 2ª DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento), em Porto Alegre. O espaço estava em reforma.

De acordo com a chefe de polícia, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, em 2017, pela impossibilidade de greve de policiais. A atividade é considerada essencial e não pode enfrentar paralisações nos serviços prestados à população.

Decretação de greve

Conforme a UGEIRM/Sindicato, a paralisação das atividades vai começar no dia que o pacote entrar em votação na Assembleia Legislativa. Chamado pela categoria de “pacote do retrocesso”, o projeto tem previsão de ser analisado pela Assembleia Legislativa entre dias 17 e 20 de dezembro.

Ontem, os agentes saíram em caminhada do Palácio da Polícia, na avenida Ipiranga com João Pessoa, até a Praça da Matriz. Pela manhã, servidores de outras categorias participaram de uma caminhada no Centro Histórico em protesto contra os projetos. A maioria dos integrantes da manifestação era de professores. As categorias se reuniram, por volta das 15h30, em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.