Número de mortes por gripe sobe para 24 no Rio Grande do Sul

Subiu para 24 o número de mortes causadas por gripe no Rio Grande do Sul em 2019. Os casos mais recentes foram registrados em São Leopoldo, Santa Maria e Guaíba. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1°) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde. Na semana passada, eram 21 mortes registradas.

De acordo com o órgão, foram registradas 182 ocorrências de gripe, até 30 de julho, em 63 municípios do Estado. A maioria dos casos está concentrada na região metropolitana, com 72 diagnósticos positivos para o vírus influenza até a data limite.

Embora expressivo, o número de mortes por gripe no Rio Grande do Sul caiu mais de 60%, se comparado com 2018. No ano passado, até o final de julho, 76 pessoas já haviam morrido de gripe no RS.

Do total de mortes causadas pelo vírus Influenza, que causa a gripe, ao menos 18 haviam sido infectadas pelo subtipo H1N1. Os casos de gripe foram registrados em 63 diferentes cidades do Estado.

De acordo com o CEVS, as idades das vítimas variam entre um bebê de menos de seis meses até idosos com mais de 60 anos. Na maioria dos casos, as vítimas tinham pelo menos um fator de risco. E apenas duas dos mortos por gripe haviam sido vacinadas contra a gripe neste ano.

O que causa a gripe?

A gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global causada pelo vírus Influenza. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde, existem três tipos: A, B e C. O tipo A está sempre envolvido nas epidemias por sua alta capacidade de variação antigênica (mutação). O vírus influenza A se subdividem em subtipos de acordo com as proteínas de superfície: Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N).

A transmissão direta, de pessoa a pessoa, é a mais comum. Ela ocorre por meio de gotículas do indivíduo contaminado ao falar, espirrar ou tossir. A incubação da doença é de 1 a 4 dias e a transmissibilidade ocorre, principalmente, entre as primeiras 24 até 72 horas da doença. Imunodeprimidos e crianças podem excretar o vírus por semanas ou meses.

As manifestações clínicas são de início abrupto com febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração.