Militar da Aeronáutica é preso na Espanha traficando 39 kg de cocaína

Conforme a Guarda Civil espanhola, os 39 quilos de cocaína estavam em 37 tabletes escondidos nas malas de mão do sargento, que foi preso em flagrante. 

Um sargento da Aeronáutica brasileira foi preso, na terça-feira (25), realizando tráfico internacional de drogas. Ele foi detido no aeroporto da cidade espanhola de Sevilha, na Espanha. A cidade era onde a comitiva do presidente Jair Bolsonaro faria escala na viagem rumo ao Japão, onde participa de reunião de cúpula do G20 nesta semana.

Um porta-voz da Guarda Civil espanhola disse que o homem foi preso depois que seu avião pousou no aeroporto. Conforme o órgão, os 39 quilos de cocaína estavam em 37 tabletes escondidos nas malas de mão do militar.

O caso é confirmado pelo Ministério da Defesa brasileiro, mas tratado apenas como “suspeita” até o momento. “Os fatos estão sendo apurados e foi determinada a instauração do Inquérito Policial Militar”, afirma a nota do ministério.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, o sargento pego realizando tráfico embarcou em Brasília, no avião da reserva da Presidência, um Embraer E-190 (foto). O sargento seria da equipe de bordo, que pertence à segunda equipe de tripulação.

Bolsonaro confirmou a notícia em um comunicado na noite de terça-feira, dizendo que ele havia sido informado da prisão do aviador pelo ministro da Defesa. Em uma postagem publicada em redes sociais, disse que ordenou “imediata colaboração com a Polícia Espanhola na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial militar”.

A rota para o Japão foi mudada após a descoberta da prisão do militar. A agenda presidencial exibia que a rota da comitiva era Brasília, com escala em Sevilha (Espanha). No entanto, foi alterada para Brasília, com escala em Lisboa (Portugal) e outra em Astana (Cazaquistão).