Porto Alegre tem a terceira cesta básica mais cara do país, aponta Dieese

A cesta básica é composta por carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão francês, café em pó, banana, açúcar, banha ou óleo e manteiga.

Em abril, o custo da cesta básica subiu em todas as 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (7). O levantamento é realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (10,07%), São Luís (7,10%) e Aracaju (4,94%). A cesta básica é composta por carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão francês, café em pó, banana, açúcar, banha ou óleo e manteiga.

A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 522,05. A segunda mais cara é a cesta do Rio de Janeiro, com R$ 515,58. Porto Alegre vem em terceiro lugar, com R$ 499,38. As cestas mais baratas, em abril, eram as de Salvador, R$ 396,75, e Aracaju, R$ 404,68.

Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades analisadas pela pesquisa apresentaram alta acumulada. Os maiores aumentos foram observados em Vitória (23,47%) e Recife (22,45%). O menor aumento acumulado ocorreu em Florianópolis, com alta de 5,35%.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país, observada em São Paulo, o valor do salário mínimo, deveria ser de R$ 4.385,75. É o equivalente a 4,39 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 998,00. Com esse valor, seria possível suprir todas despesas de um trabalhador e de sua família. São incluídas no cálculo a alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme o Dieese.