Exame descarta caso de meningite em criança de oito anos em São Leopoldo

A suspeita decorre de duas mortes causadas pela enfermidade, que afeta as membranas do cérebro e da medula espinhal. Veja locais para vacinação.

Um exame descartou a suspeita de meningite em uma criança de oito anos de idade. Ela estava internada no Hospital Centenário desde a noite de terça-feira, com suspeita da doença. A menina já recebeu alta após a confirmação que o caso não está relacionado.

A suspeita decorre de duas mortes causadas pela enfermidade, que afeta as membranas do cérebro e da medula espinhal. O primeiro foi de uma menina de 2 anos, no dia 12 de março, pelo tipo B. O segundo, na madrugada de terça-feira (2), envolveu a estudante Eduarda, de 14 anos, infectada pelo tipo C. Ela morreu no hospital Regina, em Novo Hamburgo.

Nesta quarta-feira (3), 17 locais de vacinação estarão abertos para atender a população (veja os locais abaixo). Eles fazem a imunização para o tipo C de meningite, o único que é coberto vacinalmente pelo SUS.

Aulas suspensas

As aulas foram suspensas na Escola Estadual Amadeo Rossi, onde Eduarda estudava. Os professores reuniram-se e decidiram paralisar as atividades por medo de contaminação por causa da doença. Os alunos da escola que tiveram contato e convívio próximo com a aluna receberão tratamento com antibiótico, chamado de quimioprofilaxia. A mesma medicação será feita com pais e familiares da estudante.

Locais de vacinação

  • Cohab Duque
  • Cohab Feitoria
  • Imigrante Feitoria
  • São Cristóvão
  • Santo André
  • Rio Branco
  • Materno Infantil
  • Padre Orestes
  • Vila Brás
  • Rio dos Sinos
  • Santos Dumont
  • Scharlau
  • Campestre
  • Campina
  • Vicentina
  • Parque Mauá
  • Paim

As unidades atendem das 8h30 às 11h30 e, à tarde, das 13h30 às 16h30.

Prefeitura descarta surto

Conforme a Prefeitura de São Leopoldo não há surto de meningite na cidade por três fatos. O primeiro é que, de acordo com os laudos médicos, a menina de 2 anos que morreu em março foi infectada pelo tipo B da doença. Eduarda, que morreu ontem (2), portava o tipo C.

O segundo motivo alegado é o  espaço de tempo entre os dois casos, visto que o prazo de incubação da doença é de dez dias e o intervalo dos casos foi de 20 dias. O terceiro, pela distância entre as ocorrências, que não ocorreram na mesma região da cidade.