Corpo de Bombeiros do RS é o primeiro a ter jogo interativo no Brasil

No game, chamado de "O Resgate", o bombeiro tem a missão de salvar civis que estão em um incêndio. O desafio ficará disponível no site do CBMRS.

O CBM RS (Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul) é a primeira entidade de proteção civil no Brasil a ter um jogo interativo. Conforme a corporação, a plataforma irá auxiliar na didática dos projetos sociais, que são realizados em escolas.

No game, chamado de “O Resgate”, o bombeiro tem a missão de salvar civis que estão em um incêndio. O desafio, que ficará disponível no site do CBMRS, foi desenvolvido no curso de Jogos Digitais da Universidade Feevale.

“O Resgate” foi criado pelos acadêmicos Artur Eduardo Lizzi Pizetta, Lucas Weber de Mello, Ramon Schoenardie e Cristian Fernando Lisenfeld. A escolha do vencedor aconteceu no Câmpus II da universidade, em Novo Hamburgo.

Os jurados foram o tenente-coronel Franco Andrei Maciel de Brito, comandante do 2º BBM (Batalhão de Bombeiros Militar), e o sargento Edson Viana.

Desafio de três semanas

A proposta para a criação do game surgiu de um desafio para que os acadêmicos criassem um jogo interativo, em apenas três semanas. A atividade foi acompanhada pelo CBMRS, que pretende usar a plataforma na educação de crianças e adolescentes.

“A parceria com uma instituição de renome é especial. E vem para auxiliar na dimensão educativa que nós temos nos nossos projetos sociais. Um deles é o Bombeiro na Escola, e pretendemos divulgar o jogo interativo nesse projeto”, afirmou o tenente-coronel Brito.

“Foi uma experiência muito gratificante, ainda mais por trabalhar com crianças e pensar como as crianças iriam reagir ao jogo. Ficamos felizes por ter um jogo utilizado pelo Corpo de Bombeiros”, comemorou Pizetta, estudante do 5º semestre de Jogos Digitais.

Para o professor do curso, Guilherme Schneider, essa foi uma grande oportunidade para os alunos conseguirem ensinar e promover o bem-estar ao próximo. “O aluno consegue aprender e ensinar, isso é muito importante, porque o maior estigma dos jogos é o entretenimento. A gente realmente acredita que os jogos podem fazer a diferença na sociedade. E a forma de fazer isso é encontrar parceiros praticam o bem”, disse.