Eduardo Leite pede apoio para retirada de plebiscito sobre venda de estatais

Nesta terça-feira (5), na abertura do ano legislativo, o governador Eduardo Leite discorreu sobre a situação do Estado e anunciou

Nesta terça-feira (5), na abertura do ano legislativo, o governador Eduardo Leite discorreu sobre a situação do Estado e anunciou que apresentará ainda nesta semana proposta de emenda à Constituição para a retirada da exigência de plebiscito sobre a venda de estatais.

Durante a sessão especial, Leite ressaltou que é um tema complexo e que cabe à Assembleia Legislativa decidir sobre ele com base na confiança e na legitimidade que lhe haviam sido conferidas pela população.

“O plebiscito levado à população sem análise de custos operacionais, de oportunidades de mercados e alterações tecnológicas lança para a decisão de todos e responsabilidade de ninguém. Nesse sentido, entendo que essa Assembleia precisa exercer a sua responsabilidade na decisão de temas complexos”, discursou Eduardo Leite, que foi vaiado por representantes dos servidores na Assembleia.

“E aí eu peço aos senhores que não ouçam apenas os grupos que aqui se manifestarão, mas escutem também o silêncio de uma maioria de um povo gaúcho que aguarda os resultados nas ruas da nossa tomada de decisão”, acrescentou.

Segundo o governador, a mensagem que trazia à Assembleia Legislativa, em atenção ao disposto na Constituição Estadual, trazia o perfil da realidade econômica dos setores público e privado, o perfil demográfico do Estado, questões sociais e perspectivas para o Brasil e o mundo que iriam nortear as decisões do governo.

Ele não citou as estatais, mas o governo planeja privatizar a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), SulGás e Companhia Rio-Grandense de Mineração.

Antes do apelo aos deputados estaduais, o governador falou sobre os problemas financeiros do Estado, que tratou como um doente em busca de cura.

De acordo com o governador, precisa tratar os problemas do Estado com as medidas necessárias para a recuperação financeira.

Ele disse que gostaria de deixar um legado ao final de seus quatro anos de governo.