Redução de custos são primeiras medidas de Eduardo Leite

Reestruturação do governo e redução de custos na máquina pública são as metas de Eduardo Leite, que tomou posse como governador do Rio Grande do Sul na terça-feira (1º). Na primeira reunião como chefe do Executivo, nesta quarta-feira (2), com todos os secretários, o propósito é unir o Estado em torno desta “grande missão”, informou. “Por isso, já vamos tratar das primeiras medidas, entre elas decretos que preveem restrição de viagens, redução em contratos, diminuição de horas extras, enfim, todas as despesas que possam ser contingenciadas no custeio da máquina pública.”

O governador definiu os decretos como um freio de arrumação para organizar cada secretaria. “Naturalmente, como governo que está assumindo, estabelecemos um congelamento de gastos por pasta. Não podemos deixar as despesas aumentarem. Sempre falei isso, desde que me elegi. Um governo que entra não pode abrir mão de receita e, por isso, tivemos a iniciativa de pedir a prorrogação das alíquotas do ICMS na Assembleia Legislativa. Mas, por outro lado, também não pode deixar que os gastos aumentem”, explicou.

Com a redução de gastos, o governo gaúcho espera, pelo menos, cobrir o déficit inicialmente projetado para 2019. “Todo horizonte é sempre olhando para o déficit que se projeta para nosso primeiro ano de governo, que é de aproximadamente R$ 4 bilhões. Vamos buscar todas as condições para poder reduzir esse déficit. Por isso, nossa equipe financeira está fazendo o levantamento das informações para que a gente possa tomar as medidas e governar com tranquilidade e segurança”, afirmou.

Salário do funcionalismo

Questionado sobre os salários atrasados dos servidores do Executivo, Leite voltou a afirmar que essa é uma de suas principais preocupações: “Mantemos a meta de colocar os salários em dia dentro do primeiro ano de governo. Todo nosso esforço é para pagar o servidor em dia, sem dúvida”.