Adolescente é apreendido e confessa morte de fotógrafo em Cachoeirinha

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (18) as investigações sobre a morte do fotógrafo Carlos Douglas Rodrigues, de 31 anos, na terça-feira (15), em Cachoeirinha, na Região Metropolitana. Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido em Gravataí por agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha.

Segundo o delegado Maurício Barison, titular da 2ª DP, o rapaz apontado como autor do assassinato é morador de Cachoeirinha. Ele possui passagens policiais anteriores pela prática de atos infracionais análogos aos crimes de roubo e tráfico de drogas.

De acordo com Barison, a investigação teve início imediatamente após o crime e baseou-se em três principais linhas investigativas: roubo seguido de morte (latrocínio); homicídio passional; ou execução relacionada com cobrança de dívida. “Com a localização do suspeito, foi possível esclarecer o motivo e as circunstâncias do crime. O motivo que levou o adolescente a executar o fotógrafo foi a cobrança de uma dívida”, esclareceu Barison.

O delegado afirmou ainda que “o adolescente agiu sozinho e foi ao local para ameaçar e coagir a vítima a pagar suas dívidas”. Carlos Rodrigues trabalhava como freelancer para a Charms Eventos, uma empresa que realiza cobertura de eventos, como formaturas e festas de aniversário. Na produtora, o adolescente teria ordenado que o fotógrafo se ajoelhasse e teria perguntado: ”Onde está o meu dinheiro?”. Conforme a Polícia Civil, houve reação por parte de vítima e, durante luta corporal, o adolescente atirou contra a cabeça do homem, que morreu no local.

Após o crime, o assassino teria fugido a pé pelas ruas da cidade e jogado a arma de fogo utilizada, um revólver calibre .38, no gramado de uma calçada em frente a uma residência. A arma de fogo, entretanto, não foi localizada pela polícia.

Na delegacia, depois de ser apreendido, o adolescente foi submetido a reconhecimento pessoal e foi reconhecido pelas testemunhas do homícidio, que foi confessado. O inquérito policial foi concluído e remetido ao Poder Judiciário. Ao Ministério Público, foi solicitada a internação provisória do adolescente infrator.