Grupo de pesquisadores descobre uma nova espécie de dinossauro em Agudo

Uma grande descoberta científica marca o Rio Grande do Sul na história da paleontologia. Isso porque pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e da USP (Universidade de São Paulo) descobriram uma nova espécie de dinossauro em Agudo, um de pescoço longo mais antigo do mundo.

Segundo o paleontólogo Rodrigo Temp Müller, do Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica da UFSM, além de estarem associados e bem preservados, os materiais representam a primeira ocorrência de esqueletos completos de dinossauros no Brasil.

Os fósseis do Macrocollum itaquii foram localizados em 2013, e a estimativa é de que o animal tenha vivido na região há 225 milhões de anos.  De acordo com os pesquisadores, o fóssil tem cerca de 3,5 metros de comprimento.

Acredita-se, também, que eles viviam em bandos, principalmente porque os três fósseis foram encontrados perto um do outro e com o mesmo nível de desenvolvimento.

Os fósseis da nova espécie ficarão depositados no Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), n São João do Polêsine, onde poderão ser visitados, tanto por pesquisadores, quanto pelo público.

Participaram da pesquisa o paleontólogo Rodrigo Temp Müller, o professor Max Cardoso Langer, da Universidade de São Paulo, e o professor Sérgio Dias da Silva, da UFSM.

O estudo dos pesquisadores brasileiros foi publicado no periódico britânico Biology Letters.