Bandidos atacam banco em Cerro Branco, na região Central do RS

No caso mais grave, bandidos explodiram uma agência do Banrisul em Cerro Branco, na região Central do Estado. Já em Tio Hugo, os ladrões arrombaram a sede da cooperativa Sicredi no município.

O Rio Grande do Sul registra, nesta sexta-feira (16), mais dois ataques a instituições bancárias. No caso mais grave, bandidos explodiram uma agência do Banrisul em Cerro Branco, na região Central do Estado. Já em Tio Hugo, no Norte, os ladrões arrombaram a sede da cooperativa Sicredi no município.

Conforme a Brigada Militar, o ataque em Cerro Branco ocorreu por volta das 3h da manhã. Os criminosos usaram explosivos para violar os caixas eletrônicos. Os dois terminais do autoatendimento foram inutilizados na ação, assim como toda a entrada da agência.

A polícia ainda não sabe, com exatidão, quantos bandidos participaram do crime. Eles teriam feito uma série de disparos nas proximidades do banco. Cartuchos de espingarda e de fuzil foram encontradas nas imediações da agência.

Miguelitos, que são pregos retorcidos e soldados entre si, foram jogados nas ruas. A ação visava atrapalhar a perseguição da polícia. Os ladrões fugiram, mas a polícia não encontrou testemunhas para indicar qual modelo de carro foi usado.

PMs de Candelária e de Cachoeira do Sul foram mobilizados para procurar os assaltantes. No entanto, eles ainda não foram presos.

Arrombamento em Tio Hugo

No Norte do Estado, a sede da cooperativa de crédito Sicredi no município de Tio Hugo foi o alvo de, ao menos, dois bandidos. Eles tentaram arrombar o prédio com uso de um pé-de-cabra por volta das 4h da manhã. No entanto, o alarme teria sido acionado e a dupla fugiu sem chegar a entrar no local.

Para a fuga, os ladrões teriam usado um Volkswagen Gol. Um carro do mesmo modelo e em situação de roubo foi encontrado às margens da BR-386. O veículo foi recolhido e será periciado. A agência do Sicredi também passará por perícia agora pela manhã, conforme a BM.

Há pouco mais de um ano a mesma agência do Sicredi foi alvo de bandidos. No entanto, naquela vez, o ataque ocorreu durante o período de expediente e funcionários e clientes foram feitos reféns.