Garis fazem protesto e Porto Alegre fica sem recolhimento de lixo domiciliar

O motivo é o atraso nos salários, que não foram pagos pela firma por que ela não recebeu repasses da Prefeitura da Capital.

Mais de 500 funcionários da empresa Belém Ambiental (B.A. Meio Ambiente) estão paralisados desde o início da manhã desta quarta-feira (8). O motivo é o atraso nos salários, que não foram pagos pela firma por que ela não recebeu repasses da Prefeitura da Capital.

A manifestação ocorre desde às 7h da manhã na frente da sede da empresa, na avenida Caldeia, na zona Norte e já prejudica o recolhimento de lixo na cidade. Conforme o DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), apesar do atraso ainda não há problemas de lixo acumulado na cidade.

O secretário da Surb (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos), Ramiro Rosário, está no local da manifestação e tenta negociar a volta do serviço de recolhimento de lixo. “A última gestão deixou uma dívida de R$ 9,8 milhões com a BA Ambiental, empresa responsável pela coleta domiciliar em Porto Alegre. Nossa secretaria mantém contato permanente com a BA sobre a situação contratual e financeira da cidade”, afirmou Rosário no Twitter.

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“A previsão de pagamento da fatura referente ao serviço de coleta do mês de janeiro para a empresa BA é na sexta-feira, dia 10. Alguns funcionários estão impedindo a saída de caminhões de coleta domiciliar na sede da BA. Serviços de coleta automatizada (contêineres) e seletiva estão mantidos na cidade, pois são feitos por outras empresas”, concluiu o secretário.

Ainda conforme o secretário da Surb, caminhões do DMLU que atuam no combate aos focos de lixo já estão, emergencialmente, realizando a coleta domiciliar em vias centrais. A Belém Ambiental confirmou aos funcionários que irá depositar os salários na sexta-feira. Porém, nenhum representante da empresa falou com a imprensa.